Problemas que enfrentamos hoje no Ciclo de Negócios da Indústria da Construção Civil brasileira, como apagão de mão de obra, são reflexos das décadas de 80 e 90.
O mercado da engenharia civil não estava muito aquecido entre 1980 e 2000 e, em função disso, houve pouco investimento das empresas e pessoas no segmento da Construção Civil.
O mercado da construção civil brasileira foi marcado por altos e baixos, devido à má situação econômica e à instabilidade política, além de algumas crises mundiais, como a crise americana e a desvalorização do Real, que propagam certa insegurança no setor.
Em 2007, houve um “boom” do mercado da construção civil brasileira. Para perceber isto, basta comparar os lançamentos, as vendas e as unidades disponíveis no Brasil.
Em 2009, houve uma retração no mercado devido à crise americana de 2008. Isso aconteceu, pois a confiança no setor diminuiu. Entretanto, as construtoras e incorporadoras lançaram muitos imóveis, mas não tiveram muita aderência dos compradores, o que fez o número de estoque aumentar. Esse cenário mudou nos anos seguintes, por causa da demanda da população e do bom momento político e econômico do Brasil.
No nosso próximo conteúdo você vai ver algumas questões que preocupavam o setor há alguns anos, como bolha imobiliária, apagão de mão de obra, demanda desaquecida, entre outras.