Cenário de crescimento na Indústria da Construção

Tomás Lima

Escrito por Tomás Lima

26 de dezembro 2012| 3 min. de leitura

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Cenário de crescimento na Indústria da Construção

Obras do PAC, Minha casa, Minha Vida e Copa do Mundo são as grandes apostas para o crescimento da Indústria da Construção em 2013.

2012 foi um ano peculiar nos diferentes setores da indústria Brasileira, que vinha em um ritmo acelerado de crescimento, quando em 2012 se estabilizou e até decaiu em alguns momentos. No entanto, segundo o SindusCon-SP, as expectativas para 2013 são otimistas, isso devido a algumas medidas tomadas pelo governo, por conta  do comportamento de mercado da Indústria da Construção, e o crescimento da economia brasileira.

Empreendimentos imobiliários lançados em 2012 deverão ser edificados. Um número crescente de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) será construído. Obras de infraestrutura do PAC prosseguirão e outras serão iniciadas. As obras de infraestrutura – esportiva, urbanismo, mobilidade, para a Copa de 2014 deverá seguir em ritmo acelerado. Edificações de portos, aeroportos e rodovias iniciarão alguns dos investimentos já foram anunciados pelo governo, como por exemplo, os R$ 5 bi em obras de infraestrutura para desastres naturais, e o pacote de aeroportos que englobará cerca de 70 novos aeroportos regionais.

Visando as eleições de 2014 os Estados deverão investir em obras públicas. A Caderneta arrecadou, no período de janeiro a outubro de 2012, R$ 27,1 bilhões, o que ultrapassou o acúmulo registrado no mesmo período de 2011, de R$ 9,4 bilhões. De acordo com a Abecip – que reúne as empresas de crédito imobiliário, isto será suficiente para garantir os recursos necessários ao financiamento até 2015, quando novas fontes como os Covered Bonds que já estarão implementados.

O setor da Indústria da Construção deverá deslanchar depois que as medidas de estímulos anunciadas pelo governo entrarem em vigor, como a desoneração da folha de pagamento – que incide sobre construtoras que em vez de 20% sobre o faturamento para o INSS, pagarão um percentual fixo de 2%.  A redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% nos empreendimentos imobiliários, a ampliação no valor do imóvel de R$ 85 mil para R$ 100 mil – essa medida permitirá a contratação de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, onde os governos estaduais e municipais poderão oferecer subsídios complementares, a ampliação no valor do imóvel de R$ 85 mil para R$ 100 mil e capital de giro, o governo está disponibilizando financiamento mais barato.

Desta forma a indústria da construção terá recursos para promover o aumento da produtividade, driblando as possíveis dificuldades durante o ano.