Um interessante estudo da consultoria McKinsey revela que a informatização (ou digitalização) no mundo da construção civil está em 21º lugar entre 22 setores pesquisados, ganhando apenas para a agricultura/caça.
Segundo o estudo da McKinsey, as razões para esse atraso são:
- A gestão das obras (como o planejamento, por exemplo) continua sendo feito com pouca coordenação entre o escritório e o campo, requerendo muita tarefa em papel;
- Os contratos não incluem incentivos para compartilhamento de risco e inovação;
- A gestão do desempenho (performance management) é inadequada;
- As práticas usadas ao longo da cadeia de suprimento são pouco sofisticadas.
Eu vou além. As principais conclusões que eu tiro do gráfico são:
- Os setores com maior taxa de digitalização são justamente aqueles que dependem de conteúdo e informação;
- Setores que envolvem aplicação maciça de mão de obra terminam tendo menor margem para implantação de tecnologia;
- O fato de a construção ter uma atuação “nômade”, com sucessivas mudanças de local, impõe limitações ao uso de ferramentas digitais constantes;
- A dependência de subempreiteiros e fornecedores pequenos e desestruturados representam um elo frágil no processo de informatização.
E você, o que acha disso?