A construção civil é uma indústria. E como toda indústria, o cliente compra um produto final que deve ser entregue. A partir daí, o papel de nós, gestores de obras, é garantir que essa entrega aconteça dentro dos 4 pilares que já falamos aqui: prazo, custo, qualidade e segurança.
Sendo assim, para esse objetivo ser alcançado, 3 elementos são essenciais: 1) o planejamento e a prática, 2) uma execução efetiva e 3) tudo isso feito com uma mão de obra qualificada. Afinal, já falamos inúmeras vezes aqui que a construção civil é formada por pessoas.
No entanto, não adianta olhar somente para esses elementos e não se atentar às possíveis restrições que podem vir a atrapalhar o processo e os resultados da sua gestão.
Depois de implementar a gestão dos 4 pilares da gestão de obras, é chegada a hora de tirar as coisas do papel, através de planejamento e eliminação de possíveis restrições que acabam surgindo ao longo do processo. Vamos entender melhor a seguir.
Identificando as restrições que atrapalham os resultados
Sabemos que, às vezes, durante o desenvolvimento das atividades cotidianas, nos deparamos com algumas restrições, ou seja, tudo aquilo que pode atrapalhar na execução das atividades, seja no âmbito dos materiais, da mão de obra ou da própria empresa.
A restrição não se limita apenas a questão de caráter técnico, mas permeia também a comunicação e o gerenciamento de projetos, no geral. Ou seja, é qualquer fator que pode te atrapalhar no alcance um bom desempenho.
Logo, entre o planejamento e a execução, existem esses imprevistos que podem atrapalhar o curso da obra. No entanto, se você elimina aquilo que pode atrapalhar, você tem um caminho livre para atingir o objetivo almejado.
Sendo assim, a eliminação dos obstáculos, está diretamente ligado com um desempenho máximo dentro da sua obra. Daí vem a importância de se identificar o que está acontecendo dentro da sua empresa e quais restrições estão sendo apresentadas.
Pessoas não são máquinas, logo, vão existir imprevistos, restrições e elementos fora do planejado que devem ser gerenciados da melhor forma possível. Afinal, quando você identifica o que não está dando certo e quais os causadores desse imprevisto é muita mais fácil conseguir mudar de estratégia e alcançar melhores resultados.
Planejamento e prática: como alinhar esses dois elementos
O planejamento é extremamente importante, mas de que adianta um planejamento perfeito, se ele não sair do papel?
O planejamento e a prática devem andar juntos e são fatores que se complementam. As ferramentas e sistemas precisam ser integrados a rotinas de gerenciamento, e metodologia de gestão, para o resultado, de fato, acontecer.
Sendo assim, após olhar para dentro da sua empresa, e identificar quais restrições precisam ser analisadas e eliminadas, é hora de investir na elaboração de planos de ação. Defina quais as prioridades no momento, elenque quais as ações essenciais para que essas prioridades sejam tratadas, colocando em ordem de urgência.
Um cronograma e uma agenda, sejam eles digitais ou no papel, são fundamentais para a organização de qualquer gestor.
Ademais, também já destacamos aqui a importância da realização de reuniões semanais com toda a equipe, com o objetivo de alinhar as metas, as dificuldades e o que precisa ser feito para alcançar o resultado pretendido,. Tudo isso com linguagem acessível e escuta ativa das demandas passadas pelo grupo.
Tais ferramentas são importantes e facilitam muito o desenvolvimento de inúmeras atividades. Sendo assim, use de todas as ferramentas que tem a disposição para ajudar na organização e no gerenciamento da sua gestão de obras, elevando o nível dos seus resultados.
Percebeu que a conexão entre o planejamento e a prática é um ponto essencial para o alcance de bons resultados?
Execução e mão de obra
Após análise das restrições, e uma breve reflexão sobre o planejamento e a prática dentro da sua gestão de obras, é chegada a hora de falarmos sobre a importância da mão de obra qualificada.
De que adianta a eliminação das restrições, um planejamento pautado em ações práticas, se a mão de obra não estiver preparada para o que vier pela frente?
O gestor também tem um papel importante e é o responsável por capacitar a sua equipe, dentro dos processos que precisam ser executados na obra, sejam eles de custo, prazo, qualidade ou segurança. Formar novos líderes, dentro do campo de obra é uma estratégia que além de trazer crescimento pra equipe, otimiza o trabalho a ser desenvolvido.
Educação e conhecimento elevam a produtividade, tanto no âmbito profissional, quanto no âmbito financeiro. Logo, a cultura de aprendizagem implementada diariamente dentro da equipe, juntamente com treinamentos voltados para a Gestão de Obras com base na metodologia dos 4 pilares, liderança e gestão de equipes são pontos-chave capazes de fornecer resultados satisfatórios, dentro da sua gestão!
A partir do momento que você capacita o seu time, gestor de obras, você estará, automaticamente, se capacitando, implementando uma metodologia de gestão, direcionando todos os profissionais que atuam com você, para ações conscientes e planejadas, tornando o trabalho muito mais produtivo.
Conclusão
Nada acontece sem esforço. A mudança de gestão não acontece de uma hora pra outra. No entanto, se você está aqui hoje é porque você tomou a decisão de mudar a rota e ir em busca de conhecimento para alcançar os resultados almejados.
Eliminar restrições que afetam a produtividade, bem como os resultados do trabalho é um passo importante, e alinhar ele a um planejamento efetivo, com base em ações práticas que fazem esse planejamento sair do papel, são fatores que vão transformar a sua gestão!
Assim como ter a consciência de que o gestor também é responsável pela mão de obra e que com capacitação, treinamento, metas e trabalho em conjunto, os resultados vão vir naturalmente.
Entender a relação entre restrições, planejamento e prática, bem como execução e mão de obra é o primeiro passo dessa mudança. Vamos juntos?
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