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Marcelo Nakagawa é professor do Insper, FIA, Vanzolini, Butantan e Fapesp, e pesquisador no Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da Universidade de São Paulo – PGT-USP. Ele ministrou a palestra “Inovação: oportunidade ou sobrevivência para o planejamento de 2019?” no Construsummit 2019.
Inicialmente, o professor abordou a dificuldade de se investir em novas tecnologias nas empresas. Para ele, as grandes corporações no Brasil não têm a inovação efetivamente como prioridade.
Por isso, diz, a inovação precisa ser inserida lentamente no ambiente das grandes empresas. Afinal, muitas ainda estão presas a conceitos tradicionais. A partir do sucesso de uma primeira empreitada, a tendência é de que se adequem a processos mais modernos.
Assim, antes de uma empresa investir em inovação é preciso criar uma mentalidade de criação de startups. “Dentro da empresa, o desafio é criar processos e cultura de startup, não como modismo, mas como disciplina”, pontua. Ou seja, “É preciso estar aberto a errar, a criar protótipos”, salienta. Para ele, essa é a única maneira de aumentar a chance de sucesso em inovação com baixos custos.
Tecnologia: a 4ª revolução industrial
Essa nova mentalidade está inserida no que é chamado atualmente de 4ª Revolução Industrial. Esta calcada no desenvolvimento de tecnologias exponenciais, que conseguem crescer muito rapidamente com um nível menor de investimento.
Contudo, salienta Nakagawa, essa nova revolução é diferenciada. Se caracteriza principalmente pelas novas abordagens de negócio que não necessariamente resolvem problemas novos, mas aqueles já tradicionais.
E tudo culmina, conforme o professor, com as empresas disputando a criação e a liderança de plataformas. “As pessoas, hoje em dia, estarão ‘ligadas’ a uma plataforma. As empresas que não forem líderes serão apenas uma peça nisso. O desafio hoje então não é somente pensar novas tecnologias, mas liderar a plataforma”, afirma.
A criação de ecossistemas é outra dificuldade nesse ambiente, de acordo com Nakagawa. O pesquisador explica que existem vários ecossistemas que são plataformas. Ou seja, que se interligam e criam todo um sistema de negócios. Assim, impedem empresas de migrarem para outras plataformas se não fizeram parte de um determinado ecossistema.
Segundo Nakagawa, o Brasil ainda não tem ecossistemas fortes. “A partir do momento que grandes agentes começarem a investir em tecnologia, o País começará a ter outros ecossistemas”, aposta.
Transformação digital iminente
Neste novo cenário, cresce a necessidade da transformação digital das empresas. Além disso, com geração de novos desafios, como a exigência de novos conhecimentos, habilidades e atitudes dos colaboradores.
Conforme Nakagawa, muitas empresas não sabem utilizar tecnologias ditas disruptivas, lançando inovações que não melhoraram sua produtividade. Segundo o pesquisador, a inovação se tornará o conceito chave das empresas. Mas não no sentido de serem pioneiras e sim de trazerem a melhor experiência ao cliente.
Nakagawa observa as empresas tradicionais ainda perdidas em meios aos novos desafios tecnológicos. Conforme o professor, elas não foram formatadas para pensar a experiência dos usuários. “As empresas têm dificuldade de sair da gestão por categorias e migrar para a jornada do cliente” diz. Por fim, ele salienta: “A forma mais barata de investir em inovação é via startups. Faça um protótipo de sua plataforma com startups, mas com um custo baixo”.
Construsummit 2019
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