Toda empresa é composta por pessoas e processos, e na gestão de obras conseguimos visualizar esses dois elementos presentes todos os dias. Pessoas responsáveis por desempenhar determinada função, seja como pedreiro, mestre de obras, carpinteiro, engenheiro, técnico, entre outras; e processos, que são as etapas a serem seguidas para que seja possível alcançar uma gestão de obras eficiente e com bons resultados.
Já vimos que esses processos devem ter um crescimento profissional estruturado, através do caminho:
- etapa 1 composta pelo FOM (fluxo de obra monitorada) = DP (descentralização planejada) + LE (liderança efetiva)
- e a etapa 2 que é composta pelo MGI (metodologia de gestão implementada) = RG (rotina de gerenciamento) + IG (indicadores de gestão)
Sendo assim, nessa jornada de executar as ações conforme o planejado, é extremamente importante que você tenha previsibilidade sobre o seu negócio, e isso você só vai conseguir utilizando os métodos, critérios e indicadores certos.
Quanto mais você diminui as restrições na gestão de obras e os fatores que podem afetar a sua obra, mais resultados positivos e lucratividade você vai conseguir alcançar.
Mas como consigo fazer isso?
A resposta é simples: a conexão existente entre o planejamento e a prática. Vamos entender melhor a seguir.
A importância de identificar as restrições na gestão de obras
Eliminar os obstáculos está diretamente ligado com um desempenho máximo dentro da sua obra. Assim, é importante identificar o que está acontecendo dentro da sua empresa e quais restrições estão sendo apresentadas.
Pessoas não são máquinas. Logo, vão existir imprevistos, restrições e elementos fora do planejado que devem ser gerenciados da melhor forma possível.
Afinal, quando você identifica o que não está dando certo e quais os causadores desse imprevisto é muita mais fácil conseguir mudar de estratégia e alcançar melhores resultados
Alinhamento entre o planejamento e a prática
O planejamento é extremamente importante, mas de que adianta um planejamento perfeito, se ele não sair do papel?
O planejamento e a prática devem andar juntos e são fatores que se complementam. As ferramentas e sistemas precisam ser integrados a rotinas de gerenciamento, metodologia de gestão, para o resultado de fato acontecer.
Nós não podemos delegar o planejamento somente às ferramentas e tecnologias. Elas são importantes e facilitam muito o desenvolvimento de inúmeras atividades, mas, por esse motivo, devemos utilizar as ferramentas que temos à disposição para ajudar na organização e no gerenciamento da gestão.
Portanto, a conexão entre o planejamento e a prática é um ponto essencial para o alcance de bons resultados.
Índice de remoção de restrições como indicador de performance
O índice de remoção de restrições (IRR) é um indicador importante, responsável por monitorar as restrições. Ou seja, todas as restrições identificadas e ações pautadas para eliminá-las.
É ele que vai identificar quais tarefas precisam ser executadas para que o previsto saia do papel e seja executado de forma efetiva.
Com um bom gerenciamento de restrições, você começa a conseguir avaliar a performance das suas equipes e das suas obras no geral, adquirindo um olhar mais claro do seu projeto, e consequentemente melhores resultados.
Lembre-se: para cada restrição, uma reação
Já ouviu falar que para cada ação há uma reação? Pois bem, no nosso caso, para cada restrição você deve ter uma reação.
Cada restrição é composta por algum ponto que pode atrapalhar o projeto. Sendo assim, é importante ressaltar que apenas a identificação desses obstáculos não vão garantir retorno e resultado. É preciso que você saiba como agir diante deles.
Então, após a identificação e categorização das restrições, hora de colocar a mão na massa e planejar ações dinâmicas e práticas.
Delimite, por exemplo, quem será o responsável para executar essas ações e estabeleça um prazo, alinhando todo o processo para garantir que o planejamento saia do papel.
Conclusão
A ação de implementar uma gestão é feita de processos, e os resultados não aparecem da noite pro dia. O trabalho exige constância e deve ser composto pelo alinhamento entre o planeado e o praticado.
O gestor de obras que prioriza o seu tempo – direcionando-o de forma eficiente através de rotinas de gerenciamento para identificar, categorizar e reagir a essas restrições de forma monitorada – garante performance no seu projeto. Além disso, tem controle das ações e, consequentemente, bons resultados!
Isso vai mudar o seu dia a dia, estabelecendo uma conexão entre o que está previsto no seu planejamento e o que está sendo realizado, de fato. Encare a identificação das suas restrições na gestão de obras como uma ação complementar as suas atividades e veja como isso pode mudar o rumo da sua empresa!