2050 está longe para conseguirmos imaginar como será a sociedade até lá. Entretanto, analisando algumas tendências e comportamentos de hoje é possível prever como será o Prédio do Futuro.
Aproximadamente 80% da população, prevista de oito bilhões de pessoas, estará nos centros urbanos, 6,75 bilhões de pessoas. A sociedade será formada por pessoas que terão crescido envolvidos por recursos tecnológicos e internet. Os residentes dos centros urbanos terão menos contato com os recursos naturais, o que fará da reciclagem e eficiência energética pré-requisitos para a cidade. Baseada nessas perspectivas e unindo algumas ideias futuristas, os engenheiros e designers do escritório ARUP criaram um projeto prevendo o prédio do futuro.
Esse edifício será provido de sistema de energia autossuficiente, terá sua própria produção de alimento, haverá também plataformas de prestação de serviços e centros de recreação. Seguindo a linha de reaproveitamento e consciência social e ambiental, o edifício contará com muros que “filtram” o dióxido de carbono, centros de reciclagem, além de meios de transporte interligados com os centros das cidades.
A ARUP pontua cinco conceitos básicos: flexibilidade, sustentabilidade, integração comunitária, sistemas inteligentes (automatizados), e reatividade. O edifício segue a linha da sustentabilidade, será como se fosse um organismo que produz sozinho suas maiores necessidades e não gera resíduos.