COLABORAÇÃO E TECNOLOGIA = REDUÇÃO DE CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Tomás Lima

Escrito por Tomás Lima

10 de dezembro 2015| 5 min. de leitura

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COLABORAÇÃO E TECNOLOGIA = REDUÇÃO DE CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

A obra pode ser a mesma, mas as expectativas de quem vai gerenciar cada uma das áreas no canteiro são diversas. Imagine só: o engenheiro espera determinada marca de rejunte, porque sabe que ela será mais bem aproveitada na construção; o orçamentista indica uma segunda marca, com base no histórico de outros empreendimentos. A área de compras, por sua vez, opta por uma terceira, bem mais em conta. Multiplique essa cena pela quantidade de insumos e materiais ao longo do período de obras. Melhor nem imaginar o resultado, não é?

Para evitar desgastes como o descrito acima, que tem total relação com os custos da obra, as construtoras têm buscado apoio na tecnologia para estabelecer um processo colaborativo — há um post específico aqui no blog sobre esse assunto < acesse aqui. Isso é possível graças a um sistema de gestão (ERPEnterprise Resource Planning) especializado na construção civil. Uma solução tecnológica qualificada facilita a comunicação das áreas, integra dados e históricos, com foco na redução de custos da construtora e melhoria dos índices de produtividade.  

Veja só como uma solução dessa contribui para os fatores mencionados no parágrafo anterior:

Visão ampla da obra: uma ferramenta qualificada facilita a estimativa de recursos, equipamentos e serviços que serão necessários para realização da obra. Ela é capaz de identificar a sequência de tarefas a serem feitas para que a logística funcione no tempo certo, evitando a falta de insumo no canteiro, por exemplo. Isso ajuda a enumerar dificuldades e a antecipar soluções a serem tomadas pela construtora, organizando o trabalho das equipes.

Integração das áreas: as informações que foram mencionadas acima têm ainda mais valor quando alimentadas e integradas às outras etapas, no decorrer na obra. Por isso, uma solução específica para a cadeia da construção deve fazer a integração de todas as áreas, desde a etapa do planejamento até a conclusão do projeto. Por exemplo: ao conferir os materiais recebidos, o apontador ou responsável de obra deve registrar na ferramenta o recebimento, que faz o envio automático da nota fiscal para o departamento financeiro. Ou, em caso de problemas no recebimento, gera um alerta para a equipe de compras. Isso evita prejuízos que impactam nos custos da construtora.

Flexibilidade para acompanhamento: possibilitar o acompanhamento da obra por meio de relatórios que apresentem a estrutura de orçamento ou de planejamento é outro recurso que não pode faltar a um sistema de gestão especializado em construção civil. Dessa maneira, por exemplo, é possível olhar para o planejamento de acordo com a ordem de execução das tarefas listadas na hora do orçamento (e não somente para os insumos que foram usados). Essas informações acessíveis por relatórios ajudam a trazer um olhar mais estratégico para a área de compras, planejamento e, principalmente, para o diretor e o engenheiro da construtora.

Inclusão de informações de jeito fácil: opte por ferramenta que facilite o armazenamento de dados, otimizando o registro de informações que o ajudará em futuros empreendimentos. É importante que a ferramenta tenha acesso web a partir de vários dispositivos (computador, celular e tablet), para ganhar tempo e não demandar tempo e energia em processos dispendiosos.

Esses são benefícios reais que são sentidos em todas as áreas da empresa, que ganham em engajamento a partir da ação colaborativa. A construtora, por sua vez, obterá maior precisão na previsão de gastos, de despesas futuras (como perda de material) e maior controle sobre os insumos, otimizando a logística e o armazenamento de materiais.