Fluxo de caixa é um instrumento básico e super importante que empresas utilizam para fazer a gestão da suas finanças, prever necessidades de capital de giro e planejar para o futuro. De posse de uma planilha, um caderno de anotações ou sistema é possível analisar as operações do dia a dia e, assim, tomar boas decisões gerenciais.
Ter por hábito fazer o acompanhamento periódico é vital para o sucesso e sustentabilidade de um negócio ao longo do tempo. Afinal, analisar o fluxo de caixa é, na verdade, conhecer a saúde financeira da empresa, de hoje e do amanhã, e quem não faz isso pode enfrentar cenários indesejáveis.
A Encol é um exemplo: uma das maiores construtoras do Brasil em 1999 fechou as portas devido a problemas com corrupção e a um descontrole financeiro. Até hoje, 20 anos depois, a empresa ainda enfrenta processos trabalhistas na justiça.
Mas a verdade é que, infelizmente, este não é o único caso no Brasil:
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após cinco anos no mercado, pouco mais de 60% das empresas fecham as portas no Brasil. As maiores taxas são de companhias que atuam no setores de informação e comunicação (21,1%), construção (19,7%) e outras atividades de serviço (17,7%).
Assustador, não é?
Uma boa gestão financeira poderia salvar muitas dessas companhias, mas nem todos tem essa habilidade e não existe, por exemplo, uma estrutura padrão de fluxo de caixa. O modelo ideal varia de acordo com diversos aspectos, inclusive com a indústria em que se atua. É muito mais complicado, afinal, analisar as finanças de uma construtora do que de um mercadinho, não é?
Mas não se preocupe:
Eu preparei este artigo para mostrar a você a importância do fluxo de caixa, as dificuldades que empresas da construção civil podem encontrar em sua análise e como o nosso programa gerencial pode auxiliar. Acompanhe a leitura e saiba como otimizar a sua gestão financeira!
Impacto do fluxo de caixa em uma empresa
A falta de planejamento é, segundo o IBGE, uma das principais causas de fechamento de empresas no Brasil. Mas não pense que este é um problema só nosso: nos Estados Unidos, por exemplo, de acordo com uma pesquisa, 82% dos negócios fecham justamente devido a uma má gestão do fluxo de caixa.
Acompanhar as entradas e saídas de dinheiro é, portanto, essencial para que uma empresa se mantenha no mercado, seja onde for. Para fazer isso, é preciso registrar:
- recebimentos: tudo o que entra nos caixas e contas bancárias. São recursos oriundos de, por exemplo, vendas à vista e a prazo, recebimento de duplicatas e rendimentos de aplicações;
- pagamentos: o que sai das contas da empresa, como compras, despesas bancárias, salários e encargos de funcionários, manutenções, pró-labore, impostos e amortização de empréstimos;
- previsões: pagamentos e recebimentos futuros, conhecidos até o máximo de horizonte possível.
Ao analisar esses dados, a empresa terá a sua disposição o saldo disponível hoje e no futuro. Isso permite ao gestor ter uma visão mais abrangente do fluxo de caixa, de maneira que possa avaliar a disponibilidade financeira e liquidez da empresa e, assim, fazer uma boa gestão — incluindo conseguindo evitar dificuldades financeiras.
Eu explico o porquê:
Quando você consegue antecipar o que ganhará e gastará, não somente no dia ou semana seguinte, mas nos próximos anos, fica muito mais fácil tomar decisões gerenciais. Você pode planejar investimentos, estudar a viabilidade de um projeto, negociar melhores prazos com fornecedores e evitar gastos com mais facilidade.
Em geral, empresas possuem mais despesas do que fontes de receitas e isso faz com que a análise do fluxo de caixa seja ainda mais relevante. Você precisa saber qual o seu saldo atual e futuro para tomar melhores decisões, a fim de se manter no mercado.
E lembre-se: nem sempre um valor positivo indica lucro. Na verdade, isso pode sugerir um custo de oportunidade, ou seja, uma chance de crescer com bons investimentos. Um saldo negativo, por sua vez, não quer dizer que haja prejuízo, pois os números podem ser decorrentes de financiamentos.
Análise do fluxo de caixa em empresas de engenharia
Se analisar o fluxo de caixa não é fácil para pequenos empreendedores, não deverá ser para construtoras. No início, empresas do ramo podem enfrentar algumas dificuldades no controle, sobretudo devido à quantidade de contas e a um intervalo muito grande entre o investimento inicial em uma obra e a venda das unidades.
Aliás, cada obra tem o seu planejamento físico-financeiro e prever receitas e despesas de vários empreendimentos, ao longo de anos, além das próprias contas da empresa, não é tarefa fácil — e demanda tempo.
Mas este não é o único problema:
Durante a obra, os valores planejados no orçamento podem mudar e se você não atualizar o sistema, pode ser difícil tomar decisões eficazes, como captar investimento ou mesmo interromper projetos.
E, como se não bastasse, ainda há situações de inadimplência, que é grande no setor. Recentemente, a Federação das Indústrias do Tocantins (FIETO) fez uma pesquisa com empresários do setor e descobriu que, para mais de 60% deles, esse é o principal problema.
Isso é bastante prejudicial e a construtora precisa se preparar para situações como essa. Afinal, se muitos recebimentos previstos não se concretizam e a empresa continua com seus gastos, em algum momento, pode ter problemas para pagar fornecedores, funcionários e empreiteiros.
Para acompanhar o fluxo de caixa e a necessidade de capital de giro, como dissemos, empresas podem utilizar agendas, planilhas ou sistemas gerenciais. No entanto, a indústria da construção civil é mais sensível a isso, afinal, registrar — e manter atualizados — valores de diversas obras, em cédulas do Excel, não é tarefa fácil.
Como é feito com o Sienge
O Sienge é uma plataforma, ou seja, um Sistema Integrado de Gestão Empresarial, que nasceu e cresceu no ramo da construção civil. O software tem diversos módulos, cujos painéis facilitam o registro de dados e análises de relatórios — inclusive o acompanhamento do fluxo de caixa.
No programa isso é feito no ‘Caixa e Bancos’ um subitem no módulo financeiro. Nele, empresas da construção civil podem acompanhar o saldo de suas contas atuais e previsões para o futuro, incluindo o fluxo financeiro dos empreendimentos.
Também é possível visualizar o fluxo de caixa no “dashboard gerencial financeiro”. Esta ferramenta permite visualizar o fluxo de caixa realizado e o fluxo de caixa a realizar, desde o nível de centro de custos até o nível de empresa ou holding, de forma visual e intuitiva.
Um dos grandes benefícios de utilizar um software gerencial, e não métodos mais tradicionais como planilhas e cadernos de anotações, é a capacidade de automatizar processos. A conciliação bancária, por exemplo, fica muito fácil com a funcionalidade de importação de extratos bancários, mas também é possível fazer lançamentos manuais.
A emissão automática de cheques com controle de numeração por lote também é outro processo facilitado com o Sienge, que também cria relatórios de documentos emitidos, pré-datados e não-conciliados.
Esses não são, no entanto, os principais benefícios do software. O ERP especializado para empresas da construção civil ajuda em diversas outras necessidades financeiras específicas do setor. Antes de iniciar um empreendimento, por exemplo, você pode estudar a sua viabilidade projetando custos como a necessidade de contratações, investimentos e aquisições.
Essa capacidade de avaliação te ajudará a pensar melhor antes de aceitar um projeto, para não assinar um contrato que, no fim das contas, não será financeiramente viável.
Após a análise, o aceite e início do empreendimento, você ainda precisará acompanhar a saúde financeira da empresa e os gastos — atualizados — durante a obra. Atrasos, por exemplo, podem ocorrer, o que não quer dizer que o desembolso não acontecerá e que a sua lucratividade será maior.
É claro que você pode fazer essas análises manualmente em uma agenda ou adotar um modelo de fluxo de caixa em uma planilha do Excel. No entanto, ainda assim, estará suscetível a erros e informações incompletas, o que dificilmente ocorrerá no Sienge.
Afinal, uma das grandes vantagens de utilizar um ERP é a integração de informações. Na prática, isso significa que, ao emitir um pedido de compra, por exemplo, as previsões de pagamento serão adicionadas ao sistema automaticamente. Quando uma parcela for quitada, o saldo também é atualizado.
E tem mais:
O Sienge é um aplicativo de nuvem, ou seja, você e a sua equipe podem adicionar e verificar informações, simultaneamente, de qualquer lugar. Isso traz mais sintonia entre o escritório e o canteiro, já que, diretamente do local, o mestre de obras pode fazer um pedido de compra que será incluído no sistema com ordens de pagamento — automaticamente.
O aplicativo permite ainda a exportação de dados financeiros para análises gerenciais. Assim, além de não precisar inserir cada recebimento, pagamento — inclusive inadimplentes —, e previsão manualmente, você pode ler relatórios prontos, com apenas alguns cliques.
Aliás, o sistema também permite o controle de acessos por módulo e usuário. Isto é, você pode conceder permissões a apenas algumas pessoas da equipe, caso não seja interessante o acesso de todos os colaboradores a dados financeiros, sensíveis, da empresa.
É claro que tantos benefícios — e esses são apenas alguns —, vêm com um preço e desafios na implantação. No entanto, o ganho de confiabilidade nas informações, segurança nos investimentos e o aumento na produtividade costuma valer a pena.
Analisar o fluxo de caixa é essencial e imprescindível para qualquer empresa, especialmente aquelas que atuam em nichos tão complexos como a construção civil. Nesses casos, um sistema integrado é fundamental para automatizar processos e otimizar a sua gestão financeira, tão importante para seu sucesso ao longo dos anos.
Se você quer entender mais sobre como o Sienge pode aperfeiçoar a gestão financeira da sua construtora, não perca tempo e peça já uma demonstração do software: basta preencher o formulário neste link.