A gestão de uma empresa determina seus resultados, tanto a curto quanto a longo prazo. Isso afeta desde a aquisição de clientes até a entrega final de projetos.
Mas com tantas abordagens diferentes para gerenciar um negócio, qual é a melhor forma de fazer isso?
Não precisamos procurar por fórmulas, basta entender as boas práticas. Uma das melhores formas de cuidar do negócio com clareza nas decisões é por se basear em indicadores financeiros.
Neste artigo, vou te mostrar o que são esses indicadores, como aplicá-los na gestão do seu negócio e como o ERP é vital nesse processo.
O que são indicadores financeiros?
Muitos gestores ainda pensam que o sucesso financeiro se resume a dois pontos:
- Quanto a empresa ganha.
- Quando a empresa gasta.
Se fizermos um enorme resumo, isso é verdade. Mas acompanhar apenas quanto entra e quanto sai deixaria muitos “pontos cegos” na sua gestão. Você precisa saber qual é o desempenho do capital investido em cada aspecto do negócio.
É aí que entram os indicadores financeiros. Eles são métricas precisas e detalhadas que mostram como o seu negócio está em sentido financeiro.
Como os indicadores financeiros devem ser usados na gestão
Aqui vai uma dica importante:
Nem todo indicador financeiro é igual. Em outras palavras, você tem de entender qual aspecto do negócio cada indicador afeta para saber como analisá-lo do jeito certo.
Podemos dividir os indicadores em 4 áreas principais, que são:
- estrutura: Alguns indicadores são bem úteis para avaliar a estrutura de capital do negócio. Isso quer dizer que eles mostram se a empresa está com dívidas, qual sua condição de pagar por juros, etc;
- atividade: Essas métricas apontam qual o volume e a velocidade que a sua empresa consegue atingir em atividades importantes, como vender mais;
- liquidez: um negócio sem liquidez corre o risco de ter sérios problemas financeiros por não conseguir pagar despesas antes do vencimento. É isso que esses indicadores mostram;
- rentabilidade: analisam os investimentos realizados, bem como seus resultados, além das vendas do negócio.
Essas 4 áreas mostram o quanto os indicadores financeiros ajudam a ir fundo na análise de uma empresa, e mostrar, com detalhes, o que precisa ser ajustado.
6 indicadores financeiros que você precisa conhecer
Agora é hora de você conhecer alguns dos principais indicadores financeiros do mercado. Você fará muito bem em usar cada um deles na gestão da sua empresa.
Mas para isso, precisa conhecê-los, certo? Então, aqui estão:
1. EBITDA
EBITDA é um termo em inglês (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization). Em português, isso significa lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Esse indicador examina a geração operacional de caixa da empresa, ou seja, quanto ela de recursos com suas atividades, sem contar o efeito de juros e impostos.
2. Margem bruta
A margem bruta mostra quanto a empresa lucra por cada produto ou serviço, considerando os gastos com a produção ou entrega, bem como o custo da venda.
Isso serve para mostrar quais empreendimentos são mais lucrativos e montar a estratégia da empresa com o portfólio mais vantajoso possível.
3. Margem líquida
Já a margem líquida diz respeito a quanto dinheiro fica no caixa da empresa depois de todos os descontos, o que inclui os impostos. Assim, dá para saber qual é o lucro real com cada venda.
A título de exemplo, se um produto custa R$100,00 e tem margem líquida de 20%, o lucro foi de R$20,00 depois de descontar todos os custos.
4. Margem de contribuição
A margem de contribuição ajuda a determinar se a empresa consegue lucrar depois de pagar as despesas fixas do produto. Para que o resultado seja positivo, a margem precisa ser sempre maior que o valor das despesas.
Caso contrário, ficaria caro demais vender o produto, e a empresa acabaria tirando do próprio caixa para mantê-lo no mercado.
5. Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio, também conhecido como Break Even, é o ponto em que as despesas e as receitas da empresa se igualam, e ela deixa de dar prejuízo.
Em alguns modelos de negócio, é normal levar um tempo até que a geração de receita empate com as despesas e o negócio ganhe estabilidade. Mas nem por isso a distância do ponto de equilíbrio deve ser confortável.
Algo que pode ajudar é fazer uma projeção do tempo estimado para o Break Even, que deve ser acompanhada de perto.
6. ROI (Return over investment)
O termo significa retorno sobre investimento, em português, e não poderia ser mais claro:
Ele ajuda a determinar se os seus investimentos financeiros dão os resultados desejados ou não. Isso inclui investimentos em:
- marketing e vendas;
- qualificação de colaboradores;
- ferramentas de gestão;
- maquinário de trabalho;
- entre outros.
3 erros comuns ao lidar com indicadores financeiros na gestão
Mesmo que você conheça bem os indicadores que precisa acompanhar, e esteja disposto a usá-los na gestão da sua empresa, existe um risco:
Cair em um (ou mais) dos erros comuns que muitos cometem. Entre esses, veja 3 dos erros mais comuns, e por que fugir deles:
Acompanhar por pouco tempo
O primeiro erro comum é acompanhar os indicadores por pouco tempo e já tomar decisões radicais com base nisso. Por que agir assim é ruim?
É natural que alguns resultados flutuem antes de se estabilizar. Se esperar pouco tempo, você corre o risco de agir com base num indicativo falso.
Por isso, a primeira regra a seguir é esta:
Tenha paciência e saiba quanto tempo esperar para analisar cada indicador antes de tomar ação com base nele.
Deixar de documentar o histórico
O segundo problema é deixar de documentar o histórico de resultados financeiros e se concentrar apenas na análise mais recente. Sem esse histórico, você não terá como saber o que melhorou e o que ainda requer ajustes.
De preferência, é importante documentar o histórico de análises de forma automática, ou seja, por meio de um bom software de gestão em vez de planilhas.
Avaliar os pontos de forma isolada
O último erro é avaliar cada indicador de forma isolada. Assim como no corpo humano cada órgão depende dos outros para funcionar, os indicadores financeiros também afetam uns aos outros.
Por isso, sempre avalie suas métricas em conjunto. Só assim você vai conseguir tomar boas decisões e entender, de verdade, a situação do seu negócio.
Por que a sua empresa precisa de um ERP
Em todo processo de gestão, existem ferramentas que podem ajudar, mas nem todas são iguais. Algumas são dispensáveis. Outras, como o ERP, são essenciais.
E se você estiver se perguntando o porquê disso, é simples:
O ERP ajuda em tudo o que falamos até agora. Com ele, você consegue avaliar todos os indicadores financeiros mais importantes, sem cair nos erros comuns.
Na prática, isso significa que as chances de o seu negócio fazer sucesso e operar sempre com alta lucratividade aumentam consideravelmente com o uso de um ERP.
Como vimos aqui, a gestão baseada em indicadores financeiros é uma das melhores formas de garantir que o dinheiro investido na sua empresa se multiplique. Mas para isso, você precisa da ferramenta certa.
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