Se tem algo inquestionável é a necessidade de medir e aumentar a produtividade na construção civil, não é mesmo?
Sem dúvida a produtividade na construção civil é um dos tópicos que mais preocupam as empresas do setor no Brasil. Até mesmo porque o país é um dos que apresentam piores índices de produtividade na construção civil em todo o mundo.
Mas fique tranquilo! Nesse post vamos te ajudar a medir e melhorar os índices de produtividade na construção civil. Você vai ter contato com os fatores que influenciam esse aspecto, como o planejamento e a gestão.
Em primeiro lugar, vamos definir os conceitos fundamentais.
Afinal, o que é produtividade?
Produtividade é um conceito amplo que pode ser aplicado em diferentes áreas, mas em todas elas tem o mesmo significado. O termo se refere à relação entre entrega, qualidade, tempo e recursos. Isso quer dizer que a produtividade é quando conseguimos entregar algo com a máxima qualidade, no menor tempo possível e utilizando o mínimo de recurso necessário.
Quando falamos em recursos, podemos incluir desde a mão de obra do profissional contratado — ou seja, o valor do seu trabalho —, até os materiais necessários. Quando uma atividade é entregue dentro do prazo, com a máxima qualidade, usando o mínimo de recursos e com valor justo pago ao profissional, podemos considerar que a produtividade foi alcançada.
Na construção civil, os materiais e a mão de obra são recursos caros, que não podem ser desperdiçados, pois isso gera muitos prejuízos para as empresas. Porém, não é isso que acontece com frequência, pelo contrário. Frequentemente, vemos projetos em que a obra não foi entregue no prazo determinado e ainda gastou acima do orçamento.
Isso se repete porque os prejuízos não são colocados na ponta do lápis. As empresas não sabem quanto tiveram de perda com os dias que profissionais ficaram parados ou com a quantidade de material que foi desperdiçado.
Assim, a falta desse acompanhamento de indicadores de produtividade na construção civil impede que a empresa consiga evoluir seus processos, reduzindo seus custos e alcançando a eficiência desejada. Para começar a adotar esses indicadores, primeiramente é preciso conhecê-los. Saiba, a seguir, quais são os principais.
Produtividade x Produção
Não caia na armadilha de confundir produtividade com produção. Embora os termos estejam intimamente ligados, produção é o resultado da atividade, beneficiada por melhores índices de produtividade.
De acordo com o Centro de Produtividade do Japão, produtividade é:
“Minimizar cientificamente o uso de recursos materiais, mão de obra, equipamentos etc., para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de pessoas empregadas, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida no interesse comum do capital, trabalho e consumidores.”
Ou seja, além de ter uma definição diversa de produção, produtividade não diz respeito apenas a ganho de velocidade e redução de custos. Produtividade tem a ver também com a melhoria das condições de trabalho das pessoas.
E a produtividade na Construção Civil?
Produtividade na construção civil se relaciona com a melhor forma de utilizar os recursos disponíveis em canteiro. Logo, isso significa desenvolver estratégias que permitam usufruir melhor do espaço físico, das ferramentas, dos insumos, dos processos de transporte e, também, das técnicas de gerenciamento e, claro, da mão de obra.
Dois exemplos que demonstram bem o que é produtividade têm a ver com a quantidade de horas consumidas e as condições para realizar determinada tarefa.
Em um caso, uma empresa de construção que não se preocupa com a destinação do entulho gerado pode até vir a obter, num primeiro momento, bons resultados de produção. Entretanto, é uma empresa que não considera corretamente os impactos da atividade. Logo, não contribui para a melhoria da produtividade na construção civil.
Num outro caso, o profissional responsável por determinada tarefa pode estar submetido a uma carga de trabalho desgastante. Logo, estaria obtendo uma produção maior às custas de outros aspectos de sua vida.
Como se vê, produtividade na construção civil está relacionada ao equilíbrio geral do resultado.
O que é o painel de indicadores gerenciais?
O Painel de Indicadores Gerenciais (ou, dashboards) é uma componente fundamental de gestão dos empreendimentos de construção.
Por meio da compilação de números, gráficos e cores dispostos em poucas telas de fácil manuseio e visualização, o gestor dispõe de uma visão consolidada periódica das informações de desempenho do seu empreendimento.
Isso proporciona subsídios concretos para a avaliação da situação atual e da tendência de desempenho futuro do empreendimento, subsidiando a tomada de decisões preventivas e corretivas compatíveis com os objetivos de sucesso de sua gestão.
Benefícios do Painel de Indicadores Gerenciais
Atualmente, mais do que a consideração de modismo tecnológico, o Painel de Indicadores Gerenciais representa um diferencial para as empresas de construção. O painel de indicadores gerenciais é composto por alguns fatores como indicadores de desempenho e fortalecimento de governança.
1) Indicam o desempenho
Os indicadores que compõem um painel refletem os interesses estratégicos e operacionais de desempenho que se almeja alcançar por um empreendimento e costumam ser agrupados sobre duas perspectivas: (a) Perspectiva de desempenho Físico, Econômico e Financeiro e, (b) Perspectiva de desempenho Estratégicos.
Para poderem ser coletados e analisados de forma comparativa periódica, cada um dos indicadores que compõe o Painel de Indicadores Gerenciais deve ser detalhado e normatizado. A Identidade do Indicador sintetiza sua descrição de forma padrão.
2) Ajudam no cumprimento de compromissos de Gestão
O Painel de Indicadores Gerenciais costuma ser utilizado, ainda, como fundamento principal, objetivo e transparente, do acompanhamento e cálculo dos compromissos e acordos de participação nos lucros e resultados.
Estes são promovidos pela empresa de construção com a equipe gerencial do empreendimento, em contrapartida ao alcance dos resultados combinados.
3) Fortalecimento da Boa Governança
O Painel de Indicadores Gerenciais, devido à sua objetividade e transparência, representa o fortalecimento da boa governança e o retorno do empoderamento da competência e da eficiência profissional dos Gestores do empreendimento em substituição às manipulações obscuras realizadas na gestão dos contratos de construção.
Como medir a produtividade na construção civil
Você saberia dizer se sua construtora apresenta bons índices de produtividade?
O primeiro passo para saber se sua construtora está bem ou precisa melhorar é saber o que medir.
De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), há seis fatores de impacto principais para a produtividade na construção civil. São eles:
- Capacitação e treinamento da mão de obra: funcionários bem capacitados, adequadamente remunerados e que criam vínculos com a empresa tendem a apresentar melhor produtividade;
- Retrabalho: quando o trabalho não precisa ser refeito o desperdício é reduzido e os prazos atendidos;
- Matéria-prima: bons materiais proporcionam menos retrabalho e controle sobre o estoque proporciona continuidade ao fluxo de trabalho;
- Layout do canteiro de obras: ao planejar o espaço de trabalho a circulação de trabalhadores e máquinas é agilizada, com fácil acesso dos materiais à frente de trabalho;
- Segurança do trabalho: quando um funcionário se machuca, além do custo humano imensurável, há prejuízos financeiros e impactos na produção e nos prazos;
- Planejamento e controle de obras: com um plano afinado de execução sua obra não vai enfrentar desabastecimento nem desperdício de materiais. Também serão menos graves eventuais atrasos ou erros.
Os principais indicadores de produtividade na construção civil
Na construção civil, existem dois indicadores principais que são utilizados para medir a produtividade nas obras: RUP – Razão Unitária de Produção e CUM – Consumo Unitário de Materiais. Entenda sobre cada um deles a seguir.
Razão Unitária de Produção (RUP)
Esse é o primeiro dos indicadores de produtividade na construção civil que quero apresentar aqui. A Razão Unitária de Produção (RUP) é utilizada para medir a produtividade na obra a partir do esforço total acumulado em relação ao total de serviços executados. É, portanto, um indicador utilizado para mensurar a produtividade da mão de obra.
Para fazer essa medição, são considerados os momentos ruins e os momentos positivos da obra. Em geral, o indicador é usado para definir quantos profissionais serão necessários para realizar o trabalho de forma produtiva. Uma RUP ideal é aquela em que nada atrapalhou os processos que foram executados.
A avaliação da produtividade, por meio desse indicador, é possível utilizando a seguinte fórmula:
RUP = Hh / QS, onde:
- Hh = homens-hora da equipe disponíveis para o trabalho;
- QS = quantidade de serviço líquida.
Exemplo: a execução de uma estrutura de alvenaria depende da quantidade de homens-hora (hh) que serão necessários para concluir o metro quadrado da alvenaria. Isso quer dizer que uma RUP de 4 significa que 4 homens são necessários para que 1m² de alvenaria seja concluído.
Importante destacar que, na análise estratégica deste indicador, temos que um valor muito alto revela que a produtividade está ruim e um índice baixo significa que está positiva. De acordo com o resultado, você deve fazer ajustes para alinhar sua produtividade.
Além da fórmula, é preciso considerar que alguns fatores podem influenciar nos resultados da produtividade. Esses fatores podem ser de contexto ou de anormalidades. Veja quais são!
- Fatores ligados ao contexto: o tipo de equipamento de transporte, as condições meteorológicas, a motivação dos profissionais, a forma de pagamento e o tamanho da equipe são exemplos de fatores de contexto que podem influenciar nos indicadores de produtividade RUP.
- Fatores ligados a anormalidades: falta de material, falta de instrução adequada, falta de profissionais ou de equipamentos também são fatores que podem influenciar a produtividade, pois fogem da normalidade ou do que é esperado.
Consumo Unitário de Materiais (CUM)
O indicador de Consumo Unitário de Materiais (CUM) é a métrica relacionada a materiais que mede as perdas – ou seja, todo material subaproveitado, danificado ou perdido de qualquer forma. Também podemos chamar essas perdas de desperdício. O que é considerado como perda na construção civil?
- entulho: tudo que sobrou da obra, como restos de materiais que não serão utilizados, recursos quebrados ou que por algum motivo não podem mais ser usados etc.;
- incorporada: aquilo que foi utilizado além do necessário, por exemplo quando excesso de cimento previsto para uma tarefa é incorporado em alguma outra atividade;
- furtos/roubos: quando não há segurança no canteiro de obras e os materiais são furtados ou roubados, levando à necessidade de compra de mais materiais para substituí-los.
O acompanhamento do uso dos materiais ajuda a evitar que as perdas aconteçam, mas não só isso. É preciso investir em treinamento e conscientizar as equipes para que os profissionais entendam quais são os danos causados pelas perdas e para que aprendam a usar os recursos de forma mais consciente e controlada.
Para chegar ao indicador CUM, é preciso utilizar as seguintes fórmulas:
CUM = Qmat / Qserviço, onde:
- Qmat = quantidade de material.
- Qs = quantidade de serviço realizada com tal material.
E, para interpretar as perdas, a fórmula é Perda (%) = Qreal – Qteórica / Qteórica x 100, onde:
- Perda (%) = perda percentual;
- Qreal = quantidade de material realmente consumida;
- Qteórica = quantidade de material teoricamente necessária.
RUP e CUM são indicadores de produtividade na construção civil importantes para aumentar a eficiência dos processos e reduzir os custos da obra. Identificando esses índices, a construtora consegue entender onde estão suas principais falhas, agindo rapidamente para corrigi-las de forma estratégica.
Assim, além de melhorar os resultados, com o aumento da eficiência, é possível reduzir também o prazo de entrega da obra.
Mas é claro que você não precisa aprender a medir tudo isso sozinho. Existem excelentes ferramentas para auxiliar você neste processo.
Ferramentas para medir a produtividade na construção civil
Um instrumento tradicional para medir a produtividade na construção civil é a TCPO (Tabelas de Composições de Preços para Orçamento). A publicação traz composições de custos para diversos serviços realizados num canteiro de obras.
As composições de custo indicam a quantidade de horas, os equipamentos e a mão de obra necessárias para realizar cada serviços. Com isso, estabelece valores de referência para a produtividade na construção civil brasileira.
Há, ainda, na TCPO uma lista de fatores que impactam positiva ou negativamente para a produtividade de cada serviço.
Mas não é só ela:
Outra ferramenta útil é o Manual Básico de Indicadores de Produtividade na Construção Civil, da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). A entidade adotou, para a publicação, os conceitos de RUP (Razão Unitária de Produção), apresentado como RUP cumulativa e RUP potencial, e de CUM (consumo unitário de materiais).
O Volume 1 do Manual Básico de Indicadores de Produtividade na Construção Civil, da CBIC, aborda a produção de:
- Estrutura de concreto armado convencional;
- Estrutura em paredes e lajes de concreto moldadas com uso de fôrma de alumínio.
Agora que você já sabe quais são os fatores que impactam e já conhece as ferramentas que permitem medir a produtividade na construção civil, está na hora de dar o próximo passo.
Como aumentar a produtividade na construção civil
É claro que não existem fórmulas mágicas a serem aplicadas que garantam ganhos expressivos de produtividade para a sua empresa. No entanto, há algumas práticas que certamente ajudam a melhorar o desempenho geral do seu canteiro de obras.
Afinal, já sabemos que os fatores a seguir apresentam forte impacto na produtividade na construção civil:
- Capacitação e satisfação da mão de obra;
- Metodologia de trabalho adotada;
- Layout do canteiro de obras;
- Práticas de gerenciamento e controle;
- Processos de produção utilizados;
- Uso de insumos;
- Estrutura organizacional da empresa.
De uma maneira geral, para aumentar a produtividade na construção civil é preciso:
- Reduzir o tempo construtivo;
- Padronizar atividades;
- Reduzir desperdícios de materiais e aumentar o controle sobre o estoque;
- Diminuir retrabalhos.
Você talvez esteja se perguntando como é possível atacar todas essas frentes simultaneamente, não é mesmo?
Talvez você goste das dicas a seguir:
- Invista na qualificação e no bem estar de seus funcionários;
- Faça o planejamento do canteiro de obras;
- Invista no layout e na logística do canteiro;
- Atente à NR 18;
- Não negligencie a importância do armazenamento de materiais;
- Exija o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva);
- Mantenha a organização e a limpeza;
- Programe a compra de materiais;
- Pesquise tecnologias para gestão do canteiro de obras.
Tecnologia como aliada à produtividade na construção civil
Sabia que, de acordo com o Sebrae, a tecnologia pode ajudar a melhorar a produtividade na construção civil?
Conforme a entidade, a tecnologia está revolucionando a produtividade na construção civil em pelo menos três frentes:
- Materiais: há cada vez mais alternativas de materiais de construção inteligentes e que ajudam a obter melhores índices de qualidade e produtividade na construção civil;
- Controle e gestão: aparelhos digitais, como tablets, smartphones e softwares de gestão, proporcionam organização e acesso instantâneo a informações relevantes para o bom andamento da obra. Com isso, reduzem processos e, consequentemente, melhoram a produtividade na construção civil;
- Produção: desde que sob a operação de operários bem capacitados, ferramentas e equipamentos permitem automatizar boa parte do processo produtivo, levando a melhoria na produtividade na construção civil.
Confira gráfico desenvolvido pelo Sebrae que indica em quais aspectos a tecnologia proporciona ganhos de produtividade na construção civil:
Como a tecnologia ajuda a melhorar a produtividade na construção civil
Para conseguir acompanhar essas métricas e entender seus resultados, contar com o auxílio da tecnologia é fundamental. Adotando sistemas tecnológicos, a construtora consegue eliminar uma série de processos completamente manuais. Com esse primeiro resultado, é possível identificar quanto tempo era perdido em tarefas nada estratégicas e até desnecessárias.
Neste sentido, apenas o que é realmente importante para o projeto é mantido, e passa a ser feito de forma inteligente. Podemos usar como exemplo os clientes da Prevision, plataforma para gestão eficiente de obras, que conseguem reduzir o processo de planejamento de obras de um prazo de alguns dias para poucas horas.
Na hora de montar e controlar o cronograma, a própria ferramenta organiza as datas de entrega e mostra quais atividades estão sendo realizadas e em qual fase estão. Isso reduz de forma significativa o tempo dedicado ao replanejamento.
Além disso, os clientes ganham em previsibilidade, pois conseguem ver o projeto adiante e podem se preparar para imprevistos que possam acontecer. Com todos os dados disponíveis em um só lugar, fica muito mais fácil de acompanhar e controlar a obra.
É hora de aumentar a produtividade
Para o futuro do setor da Construção Civil, a perspectiva é de uma maior preocupação com a qualidade dos produtos ofertados. Retomando a boa engenharia e a boa arquitetura, com mais planejamento e controle das obras, com foco nos processos de gestão, nos custos e na qualidade.
Aumento na margem de rentabilidade das empresas continua sendo prioridade para o futuro, obrigando as empresas a enxugarem suas estruturas, racionalizarem custos e lógico, serem mais assertivas nos empreendimentos.
Nos lançamentos imobiliários, haverá uma preocupação maior com a concepção do produto, baseada em pesquisas de mercado, afim de captar as necessidades reais, diferentes nichos de consumidores e a viabilidade econômica do empreendimento.
Em meio ao contexto, o movimento de sustentabilidade continua em crescimento progressivo e cada vez mais incorporado com o setor da indústria da Construção Civil, tanto nos processos de certificação (LEED, Grenbuilging, AQUA, ISOs), quanto na aplicação da sustentabilidade na fase de de concepção do empreendimento, assim como em retrofits.
O grande desafio, porém, está no salto de produtividade da Construção Civil, que deve ter como elemento indutor um intenso movimento na inovação, seja passando pelo desenvolvimento de materiais, novas demandas imobiliárias, novas tecnologias da construção como a popularização do BIM (Building Information Modeling), desenvolvimento e melhor aplicação da TI, adequação às normas de qualidade e qualificação profissional.
A necessidade de potencialização da produtividade na indústria da Construção Civil é um desafio, entretanto, com isso, mesmo atuando em um cenário próspero, as empresas podem se estruturar cada vez mais, aprimorando todos os seus processos e reduzindo drasticamente seus riscos.
Conclusão
Conforme pudemos ver, melhorar a produtividade na construção civil é fundamental para aumentar a competitividade não só do setor, mas da sua construtora também.
Trouxemos algumas dicas sobre como medir a produtividade atual da sua construtora e também orientações para melhorar processos e a gestão.
No entanto, a produtividade na construção civil é um tema que merece atenção e estudo constante. Por isso, não negligencie o controle e a tomada de medidas para melhorar continuamente a produtividade na construção civil.
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