Gestão de Resíduos – Empresas e sociedade ganhando juntas

Gestão de Resíduos – Empresas e sociedade ganhando juntas

Você já ouviu falar de gestão de resíduos? Fique tranquilo, o Sienge te ajuda a entender!

Segundo a ABRELPE – Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, em 2013 os municípios brasileiros coletaram mais de 117 mil toneladas/dia de RCD – Resíduos de Construção e Demolição. Número que representa um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior. A situação é ainda mais crítica, considerando que a quantidade total desses resíduos é ainda maior, já que os municípios, geralmente coletam apenas os resíduos lançados em vias públicas.

No Brasil, longe de ser referência em práticas de Sustentabilidade Social e Ambiental, em média 50% de todo o resíduo desperdiçado nas obras é depositado sem critério em lixões ou aterros sanitários. Leonardo é engenheiro civil de uma construtora e assim como o Marcos, o principal executivo da empresa, conhece bem o cenário do desperdício e a falta de tratamento adequado dado aos resíduos gerados pelo setor da construção civil no Brasil.

Mas ele quer fazer diferente e tem o apoio do Marcos, que já deu o primeiro e mais importante passo, investiu em uma solução voltada para o segmento da construção civil. Esta solução integra os departamentos da empresa, e permite que o Leonardo tenha uma comunicação eficiente também com o departamento de compras e acompanhe a gestão dos materiais. Dessa forma a empresa tem um processo de compras muito mais eficiente e já percebe o impacto positivo gerado sobre o fluxo de caixa.

Para saber mais clique aqui Agora Leonardo sabe que o próximo passo é melhorar a gestão dos resíduos, também conhecidos como entulhos, gerados pelas três obras em execução na empresa, assim a empresa poderá:

  • Contribuir para a sustentabilidade social e ambiental
  • Evitar o desperdício da verba disponibilizada
  • Ter a oportunidade de gerar recursos financeiros para a empresa.

Como transformar entulhos em produtos comerciais? Para responder esta pergunta, Leonardo buscou informações e realizou diversas pesquisas. Concluiu que para fazer uma gestão eficiente do RCD, é importante que suas obras sigam as orientações descritas na Resolução 307/2002 (http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=307) do COMANA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Documento que “Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil”, com o objetivo de reduzir o impacto gerado por estes resíduos. Além disso, entendeu que o projeto da obra precisa ser concebido de forma racionalizada, já considerando o aproveitamento otimizado dos materiais. Leonardo ficou entusiasmado com a quantidade de ações que podem ser realizadas para o reaproveitamento dos resíduos de obras.

Com base nas informações adquiridas providenciou uma relação com as que considerou mais adequadas para implantação nas obras da empresa. São elas:

  • Optar por ferramentas e estruturas inteligentes, como andaimes de metal reutilizáveis ao invés dos andaimes de madeira comuns na construção civil.
  • Revender madeiras, que servem de combustível nos fornos de padarias, pizzarias e churrascarias, uma solução ecologicamente correta que reduz o volume de desmatamento e minimiza aterros.
  • Utilizar os resíduos de alvenaria, concreto, argamassas e solos como matéria-prima para agregados, como areia e brita podem ser reaproveitados na pavimentação e contenção de encostas.
  • Aproveitar restos de pisos e cerâmicas que podem ser cortados em pequenas peças e transformados em mosaicos para decorar paredes, tampos de mesas, bancos, e outros, reduz custos com acabamentos.
  • Usar rochas encontradas na preparação do solo, como revestimento de calçadas e em ambientes de paisagismo, reduz o consumo de recursos naturais e financeiros.
  • Armazenar os resíduos metálicos, que são gerados em grande quantidade no setor de armações de ferro, estes metais podem ser reaproveitados em estruturas de ferro ou enviados para reciclagem.

Leonardo descobriu também que é importante organizar o armazenamento destes resíduos no canteiro de obras, de acordo com as classes a que pertencem. Esse procedimento facilita a realização das ações de reaproveitamento e evita até mesmo que materiais novos sejam misturados aos resíduos e consequentemente descartados.

Depois de concluir sua pesquisa, Leonardo se sente preparado para implantar a gestão de resíduos na empresa. Não tem dúvidas de que estas ações só trazem benefícios à sociedade, contribuem para a sustentabilidade social e ambiental, resultam em redução de custos, e de quebra geram recursos financeiros para a empresa. Esse é um assunto que tem muito a ser compartilhado! Estamos preparando outros materiais, disponíveis em breve no nosso blog.

Volte sempre! Caso queira saber mais, entre em contato conosco clicando aqui. Nós do Sienge queremos ajudá-lo neste processo de mudanças magníficas.