Embora a Construção Civil ainda seja um setor predominantemente masculino, a presença feminina vem crescendo de forma significativa, tanto nos escritórios de engenharia quanto nos canteiros de obras. A cada dia que passa mais mulheres ocupam espaço, enfrentam barreiras como preconceito e desigualdade e provam que competência não tem gênero.
Os números reforçam essa evolução: segundo o Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, o número de mulheres com carteira assinada na Construção Civil cresceu 184% desde 2006. Já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de 2024 mostra que, das 110.921 vagas formais criadas no setor no último ano, 20,2% foram preenchidas por mulheres.
Para se ter uma ideia do avanço, em 2023, esse percentual era de 14,6%, e em 2022, apenas 12,2%. O crescimento é evidente, mas ainda há desafios a serem superados.
Por isso, ao longo deste artigo, vamos explorar o impacto dessa transformação e os caminhos para ampliar ainda mais a participação de mulheres na Construção Civil. Confira dados, legislações e como fazer a diferença nesta jornada. Acompanhe!
Mulheres nos cursos de Engenharia
Quanto às graduações, no geral, o acesso das mulheres tem crescido significativamente nos últimos anos. Entre 2013 e 2023, o número de alunas matriculadas em educação superior aumentou 138,6%, passando de 4,2 milhões para cerca de 10 milhões, de acordo com o Censo da Educação Superior.
Além disso, as mulheres também ocupam quase metade do corpo docente desse nível educacional: das 331.326 professoras e professores registrados, 157.680 são mulheres, o que representa 47,6% do total.
No entanto, quando se trata especificamente dos cursos de Engenharia, Produção e Construção, a participação feminina apresenta uma leve queda nos últimos anos.
Segundo o Painel Estatístico do Censo da Educação Superior, em 2022, havia 287.356 (31,77%) alunas matriculadas nessas áreas, contra 617.117 (68,23%) alunos do sexo masculino. Já em 2023, o número de mulheres caiu para 283.253 (31,67%), enquanto o de homens também diminuiu, mas manteve ampla maioria, com 611.161 (68,33%) matrículas.
Apesar do crescimento geral no ensino superior, os desafios para ampliar a presença feminina na Engenharia e na Construção Civil ainda são grandes. Por este motivo, incentivos à participação de mulheres nessas áreas continuam sendo fundamentais para mudar esse cenário.
Mulheres trabalhando na Construção Civil
Mas como as engenheiras civis estão se inserindo no mercado de trabalho?
Embora as mulheres representem 51,5% da população brasileira, elas ainda enfrentam desafios para ocupar espaços em áreas tradicionalmente masculinas, como Engenharia, Agronomia e Geociências. Segundo a ONU Mulheres, apenas 35% dos profissionais das áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) são mulheres, o que reflete a desigualdade no setor.
No Brasil, essa realidade se confirma nos registros do Sistema Confea/Crea, onde apenas 20% dos profissionais do setor cadastrados são do público feminino. A situação é ainda mais desafiadora em determinados estados, como no Paraná, onde as mulheres representam apenas 16% dos profissionais registrados no Crea-PR.
Durante a Talk “Descubra e comunique seu superpoder!”, realizada dia 11 de março para membros da Comunidade Sienge, a mentora de carreira na AB Desenvolvimento de Carreiras, Aline Bruzon, disse “Existe um estudo, e eu também percebo isso com os profissionais que atendo: entre os homens, se eles têm 60% dos requisitos para uma vaga, eles se candidatam. Já as mulheres, se elas não têm 100% dos requisitos, elas nem se candidatam.”
Porém, ao que tudo indica, este cenário tem tudo para ser mudado. De acordo com dados do IBGE, nos últimos 20 anos no Brasil o público feminino trabalhando na Construção Civil teve um crescimento de 120%.
Mulheres na construção – canteiro de obras
A verdade é que o trabalho na Construção Civil costuma exigir intenso esforço físico. Assim, as diferenças fisiológicas entre homens e mulheres são uma das causas para afastar as mulheres dos canteiros de obra.
Em média, as mulheres possuem cerca de 52% da força dos homens na parte superior do corpo e 66% na parte inferior. Por isso, existem normas que incluem garantias para a saúde e segurança das trabalhadoras.
Uma delas é a Norma Regulamentadora (NR) 17, que trata da ergonomia na Construção Civil. Seu item 17.2.5 determina que as mulheres devem carregar peso máximo inferior àquele admitido para os homens.
Contudo, a chegada de novas tecnologias na Construção Civil está mudando os processos de trabalho. Agora, muitas tarefas braçais passaram a ser executadas por máquinas. Como exemplo, podemos citar a grua, utilizada para elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados.
Modernização
Por meio da modernização das operações, a presença feminina passa a crescer não somente nos escritórios e em cargos de liderança. Aos poucos, elas também estão ocupando os canteiros de obra, onde são reconhecidas por serem cuidadosas, perfeccionistas e responsáveis.
Segundo Felipe Cassol, Presidente do Conselho Estratégico da ABCIC (Associação Brasileira da Construção Industrializada em Concreto), “com a industrialização, o perfil do trabalhador de obra tem mudado. A força física não é mais tão essencial, pois os equipamentos fazem o trabalho pesado. Isso abre espaço para maior participação feminina na construção, especialmente em funções que exigem precisão e detalhamento. Muitas empresas já utilizam mulheres em setores como carpintaria e acabamento, pois elas demonstram maior ritmo e capricho.”
Além disso, os materiais estão se tornando cada vez mais leves e fabricados em formatos pré-moldados. Isso facilita os procedimentos de montagem e instalação, favorecendo cada vez mais a contratação de mulheres nesta indústria.
Para saber mais sobre o dia a dia de uma mulher no canteiro de obras, não perca a entrevista com Márcia Cristina, a primeira mestre de obras do Brasil.
Transformações positivas para o público feminino no setor
Como podemos perceber, a Construção Civil está atravessando uma grande transformação deflagrada pela industrialização e novas tecnologias. Ainda que o setor seja o segundo mais lento em absorver inovações, os impactos da revolução digital já podem ser sentidos.
Por um lado, a chegada de equipamentos e produtos de ponta ao canteiro de obras aumenta a economia e produtividade. Por outro, atrai o fantasma do desemprego, já que a indústria vem absorvendo com rapidez máquinas capazes de substituir a mão de obra humana. Quanto mais automação, menos necessidade de pessoas.
Neste cenário de mudanças, a capacidade de executar tarefas que requerem apuro técnico e atenção aos detalhes está sendo cada vez mais valorizada, e o talento das mulheres nesse campo é reconhecido pela indústria.
Assim, elas estão sendo requisitadas para atividades como pintura, instalações elétricas e hidráulico-sanitárias, serralheria, marcenaria, restauração e acabamento. Suas habilidades incluem colocação de gesso, aplicação de cerâmica, assentamento de tijolos, bem como chapisco, emboço e reboco.
Leia também: 12 dicas para aumentar a eficiência no canteiro de obras
Importância da mulher na Construção Civil – também como cliente
Mais do que uma questão de inclusão, a participação feminina em posições de liderança na Indústria da Construção é essencial ao negócio. Isso se comprova nos números da pesquisa “A busca pelo imóvel, uma questão de gênero?“, liderada pelas Mulheres do Imobiliário.
Entre outros dados, o levantamento mostra que as mulheres dependem menos da ajuda de seus companheiros(as) na hora de buscar e decidir sobre o imóvel comprado.
Os números também apontam que a proporção de mulheres que decidiram sobre seu imóvel sem nenhuma influência dos cônjuges é quase duas vezes maior que a verificada em relação aos homens. E o número de mulheres que relataram não terem qualquer ajuda dos companheiros(as) é o dobro se comparado aos homens.
Por isso, o estudo conclui que as mulheres estão cada vez mais empoderadas e independentes nas suas decisões de compras de imóveis. E mais: reforça a importância de uma comunicação e liderança do setor da construção mais atenta a esse público.
Influência na decisão de compra
A pesquisa mostra, ainda, que:
- 21,1% das mulheres relataram que decidiram sobre o imóvel sem nenhuma influência de seus cônjuges
- 12,4% dos homens fizeram essa afirmação
- 15% das mulheres relataram que os companheiros não ajudaram em nada no processo de escolha
- 6,8% dos homens fizeram essa afirmação
- 49,6% das mulheres relataram que a maior influência na hora de concluir a compra partiu de cônjuges e companheiros
- 62,1% dos homens fizeram essa afirmação
Quer saber mais sobre a pesquisa? Esses e outros dados estão todos aqui.
Incentivos para mulheres na Construção Civil
Já existem vários projetos no Brasil para qualificar a mão de obra feminina na Construção Civil, seja por iniciativa do Poder Público, seja por iniciativa de empresas privadas e do terceiro setor.
Terceiro setor
O terceiro setor vem se articulando para estimular o ingresso das mulheres na construção. Das iniciativas existentes, destacam-se o projeto Mão na Massa, no Rio de Janeiro, e a ONG Mulheres em Construção, no Rio Grande do Sul.
Tendo formado mais de 1.600 mulheres desde 2007, o Projeto Mão na Massa viu 78% das ex-alunas passarem a exercer profissões na Construção Civil. Mais de 50% delas trabalham em empresas, enquanto várias optaram por fazer obras para terceiros ou abrir seu próprio negócio.
Já a ONG Mulheres em Construção atua desde 2006, e até hoje já auxiliou mais de 6.500 mulheres com cursos e oficinas gratuitas de capacitação para diversas áreas da Construção Civil.
Essas propostas têm o objetivo de oferecer cursos de formação e oportunidades para mulheres. Assim, contribuem para promover a autonomia e empoderamento das trabalhadoras. Entre as beneficiadas, estão principalmente mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica e de violência doméstica.
Leis municipais de incentivo à mulher na Construção Civil
Em âmbito municipal, por exemplo, uma das iniciativas mais interessantes veio de Guarapuava, no Paraná. Em julho de 2017, o prefeito Cesar Silvestri Filho sancionou uma lei exigindo que as empresas de Construção Civil que prestam serviços ao município tenham no mínimo 10% de suas vagas ocupadas por mulheres.
Confira a matéria do Paraná TV 2ª edição sobre o assunto.
Lei Federal 14.457/2022 e o Programa Emprega + Mulheres
Além disso, o governo federal criou, por meio da Lei 14.457/2022, o Programa Emprega + Mulheres destinado à inserção e manutenção das mulheres no mercado de trabalho. Entre as novidades implementadas no texto, destacam-se:
- A flexibilização da jornada de trabalho para mães e pais que tenham filhos com até seis anos ou com deficiência.
- A concessão de mais 60 dias de licença-maternidade nas empresas cidadãs. Esses dois meses extras poderão ser compartilhados com o companheiro, se ele também trabalhar em uma empresa cidadã. De acordo com a lei, se a mãe optar pelos 6 meses, esses 60 dias poderão ser substituídos por um período de 120 dias com meia-jornada.
- Aumento de dois para seis dias para que o companheiro acompanhe a grávida em consultas e exames.
- Previsão, por empresas com no mínimo 30 funcionárias mulheres, de espaço próprio e adequado para acomodação dos filhos durante o período da amamentação. Ou, na impossibilidade de implantação, oferta de reembolso-creche para as funcionárias.
- Ampliação para 5 anos e 11 meses a idade máxima para a criança ter direito a auxílio-creche.
- Fortalecimento do sistema de qualificação de mulheres vítimas de violência doméstica.
- Estabelecimento, pelas empresas com Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), de regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência nas normas internas da empresa, com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e às empregadas, bem como procedimentos de denúncia.
- Determinação que mulheres recebam o mesmo salário dos homens que exerçam a mesma função na empresa.
Lei Federal 14.611/2023 e a igualdade salarial
A igualdade salarial entre homens e mulheres já é um direito garantido pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No entanto, na prática, essa equiparação ainda não é plenamente respeitada.
Segundo o IBGE, as mulheres recebem, em média, 20% a menos que os homens pelo mesmo trabalho – o que equivale a dois meses a mais de trabalho por ano para alcançar a mesma remuneração masculina.
Para combater essa desigualdade, foi criada a Lei nº 14.611/2023 com o objetivo de eliminar as disparidades salariais, de modo que mulheres e homens que exerçam funções equivalentes recebam remuneração justa e sem discriminação.
Além do gênero, a lei reforça que a equiparação salarial deve ocorrer independentemente de fatores como raça, orientação sexual ou qualquer outra característica que não esteja relacionada ao desempenho profissional.
A legislação representa um avanço significativo para assegurar que as trabalhadoras do setor da Construção Civil e Engenharia, historicamente sub-representadas, tenham salários justos e iguais aos de seus colegas homens. Mas saiba que, se isso não acontecer, é possível denunciar o empregador para reivindicar os direitos.
Como as trabalhadoras podem reivindicar seus direitos?
A Lei nº 14.611/2023 oferece diversas opções para que as trabalhadoras possam denunciar desigualdades salariais e buscar seus direitos. Entre as principais formas de reivindicação, estão:
- Denúncia aos órgãos competentes: é possível formalizar uma denúncia ao Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pela Inspeção do Trabalho, que fiscaliza as empresas e pode aplicar penalidades em caso de irregularidades.
- Busca por assistência jurídica: as trabalhadoras podem procurar apoio jurídico, seja por meio de advogados especializados ou sindicatos da categoria, para obter orientação e, se necessário, ingressar com ações judiciais para corrigir disparidades salariais.
- Diálogo com a empresa: em algumas situações, a negociação direta com a empresa pode ser um caminho viável para buscar a equiparação salarial e resolver eventuais discrepâncias de forma interna.
- Apoio sindical: o sindicato de classe pode oferecer suporte e informações sobre os direitos das trabalhadoras, além de atuar em defesa da equidade salarial no setor.
A conscientização e o conhecimento dos direitos são pontos essenciais para garantir que a legislação seja aplicada de maneira eficaz, promovendo um mercado de trabalho mais justo e igualitário.
6 ações para tornar a Construção Civil mais inclusiva para as mulheres
Para colaborar com o aumento da participação feminina na Construção Civil, a sociedade como um todo precisa rever alguns conceitos. Para exemplificar, listamos apenas alguns a seguir:
- Incentivo desde a infância: os interesses de qualquer pessoa por algumas coisas podem vir desde sua formação. Brinquedos de montar ou até acessórios da área podem despertar interesses pela área desde a primeira infância;
- Melhorar a mentalidade dos contratantes: embora seja um cenário que vem mudando com o tempo, a mentalidade de muitos contratantes ainda é de que a Construção Civil é um segmento masculino. É necessário que isso mude, para que as mulheres tenham a oportunidade de mostrar seus conhecimentos e valor;
- Ambientes de trabalho mais saudáveis: é preciso criar um ambiente de respeito mútuo, independente de gênero ou cargos. Comentários machistas não devem ser tolerados;
- Incentivo ao diálogo entre os times: o diálogo entre os times facilita a inclusão. A troca de ideia e percepção do domínio do assunto, cria uma ligação maior de confiança entre os colaboradores;
- Estar qualificada: as mulheres têm conquistado cada vez mais oportunidades dentro da área de Construção Civil e a qualificação é o maior diferencial para se destacar;
- Divulgar mais o trabalho das mulheres: divulgar os trabalhos de mulheres é muito importante para que possa inspirar novas mulheres a trilharem o mesmo caminho no futuro.
Mulheres na Construção Civil: 8 links para você se inspirar!
Antes de encerrar este artigo, queremos te convidar a clicar em algum dos links abaixo para se inspirar e se aprofundar mais no assunto “Mulheres na Construção Civil”. Ou melhor, o que acha de salvar essa lista para não perder a chance de conferir um por um?
Você pode acrescentar suas próprias sugestões e compartilhar!
1. Mulheres da Construção Civil (Sienge Comunidade)
Primeiro, convidamos você a conhecer o espaço das mulheres no Sienge Comunidade! É um fórum público e compartilhado, onde você vai ter contato com várias mulheres incríveis e saber quais experiências as ajudaram a alcançar seus propósitos e a ganhar espaço no setor.
2. Mulheres do Imobiliário
O Movimento Mulheres do Imobiliário é uma ótima fonte de pesquisas e outras informações sobre o público feminino em nosso setor. Então, acesse o site e dê uma olhada em tudo o que tem por lá. Existe até um grupo exclusivo para mulheres que atuam no setor imobiliário.
3. Sete mulheres que fazem a diferença na Construção Civil
Já que o assunto é inspiração, esse post no blog do Sienge é leitura obrigatória! O artigo nos apresenta sete mulheres que fizeram (e ainda fazem) a diferença na Construção Civil.
4. Mulheres importantes na área de engenharia
Esse post do Blog Conecta da Enerbras também traz a trajetória de três mulheres inspiradoras que tiveram extrema relevância na área de engenharia.
5. Webinar Construindo o Futuro
Uma dica para assistir: neste webinar de 2022 do Sienge, os avanços e desafios das mulheres no mercado de trabalho são discutidos por um trio de especialistas no assunto (Carla Gatti, Elisa Tawil e Bianca Setin). Uma hora inteira de conversa e aprendizados que ainda podem ser muito úteis para os dias atuais!
6. Bate-papo: Descubra e comunique seu superpoder!
Mais uma dica para assistir (ou apenas ouvir) é o bate-papo recente que aconteceu recentemente na Comunidade Sienge entre outras três mulheres inspiradoras (Alejandra Nadruz, Aline Bruzon e Suzana Cristina da Costa). Juntas discutiram assuntos como dicas para fortalecer a autoconfiança no mercado de trabalho, estratégias para se autopromover sem medo, e muito mais.
7. Podcast Mulheres da Engenharia
Agora, uma dica para ouvir: podcast de entrevistas com engenheiras de destaque nas mais diversas áreas de atuação. Que tal conferir? Você também pode acessar a conta no Instagram.
8. Mulheres no Canteiro de Obras (artigo)
Este artigo parte do ArchDaily traz uma percepção bem ampla e abrangente sobre a presença feminina nos canteiros de obras ao redor do mundo – vale muito dar uma olhada!
Conclusão
Embora ainda existam desafios a serem superados, a presença feminina na Construção Civil está crescendo e promovendo transformações significativas no setor. Com o avanço das tecnologias, mudanças culturais e iniciativas de qualificação profissional, as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço, seja nos canteiros de obras ou em cargos de liderança.
Os números que vimos aqui comprovam essa evolução, mas ainda há muito a ser feito. A equidade salarial, a ampliação das oportunidades e a criação de um ambiente de trabalho mais inclusivo são pautas essenciais para consolidar essa mudança. E a construção desse futuro mais igualitário começa com ações concretas no presente, certo?
Portanto, se você é mulher e trabalha na Construção Civil ou quer fazer parte dessa transformação, junte-se ao grupo Mulheres da Construção na Comunidade Sienge!
No grupo, você poderá trocar experiências, compartilhar conhecimento e fortalecer seu networking com outras mulheres do setor. A Comunidade Sienge é gratuita e aberta para todas as pessoas que acreditam que apoiar e valorizar as mulheres é essencial para o crescimento e inovação da Construção Civil no Brasil.
Participe agora e faça parte dessa mudança! Acesse o grupo Mulheres da Construção na Comunidade Sienge.