• A NR 10 é uma Norma Regulamentadora que estabelece diretrizes para a segurança em eletricidade na Construção Civil
  • Cumprir a NR 10 é fundamental para proteger equipes e manter a eficiência dos projetos
  • A norma reduz significativamente acidentes como choques elétricos, curto-circuitos e incêndios, garantindo conformidade legal para as empresas

A NR 10 é uma Norma Regulamentadora que estabelece diretrizes fundamentais para a segurança em eletricidade em obras, instalações provisórias e serviços realizados em canteiros da Construção Civil. 

Qualquer falha em instalações elétricas pode gerar acidentes, paradas operacionais e impactos diretos no cronograma das obras. Por isso, compreender e aplicar corretamente a NR 10 é indispensável para proteger equipes e manter a eficiência dos projetos.

Além de ser obrigatória em todo o país, a norma funciona como base para padronizar os procedimentos a fim de atenuar riscos e trazer conformidade legal para as empresas. Seu cumprimento reduz significativamente ocorrências como choques elétricos, curto-circuitos, incêndios e outros incidentes que podem comprometer a saúde dos profissionais e a integridade das operações. 

Portanto, adotar práticas alinhadas à NR 10 representa maturidade em gestão, fortalecimento do compliance e mais segurança no canteiro de obras. Neste artigo, você vai entender o que é a NR 10, por que ela é indispensável para a segurança elétrica na Construção Civil e como colocar seus requisitos em prática com apoio de processos e tecnologias que potencializam a gestão.

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O que é a NR 10 e qual sua importância?

A NR 10, ou Norma Regulamentadora n° 10, trata da segurança em instalações e serviços de eletricidade. Em outras palavras, esse é o documento oficial de boas práticas e medidas de segurança em serviços que envolvem eletricidade no Brasil.

Seguir a NR 10 significa fornecer um trabalho de qualidade, feito de acordo com os requisitos e condições mínimas de segurança para todos os envolvidos. Esse é o objetivo de todas as NRs: garantir um alto padrão de qualidade e de segurança ao mesmo tempo.

A norma existe desde 1978 e, ao longo dos anos, recebeu revisões que acompanharam a evolução tecnológica e as melhores práticas do setor. Desde a sua primeira publicação, passou por quatro processos de revisão, sendo dois pontuais e duas reformulações mais amplas. 

Ainda assim, seu propósito central sempre permaneceu o mesmo: assegurar a proteção de todos os envolvidos em todas as etapas de instalações elétricas, como projeto, execução, reforma, ampliação, operação e manutenção. A segurança de usuários e terceiros também faz parte desse escopo.

Para construtoras e incorporadoras, esse conjunto de diretrizes tem impacto direto no dia a dia, porque define padrões mínimos de trabalho, reduz falhas operacionais, orienta decisões técnicas e fortalece o compliance das obras.

Por que a NR 10 é importante?

Um ponto relevante é perceber que mesmo a NR 10 existindo desde 1978, ainda ocorrem diversos acidentes envolvendo serviços e instalações elétricas fora de padrão. Isso reforça dois desafios: muitos profissionais ainda não conhecem a norma e muitos que conhecem não aplicam suas recomendações.

Para reverter esse quadro, é essencial entender qual é a real importância da NR 10 na segurança das instalações e serviços elétricos. Nesse sentido, podemos dividir essa importância em 3 áreas:

  1. Prevenção: o primeiro ponto em que a norma faz grande diferença é no trabalho de prevenção de riscos e acidentes envolvendo trabalhos com elétrica. Itens como medidas de controle, segurança de projetos e boa sinalização tornam muito mais fácil prever e evitar acidentes de todos os níveis de risco.
  2. Gestão de riscos: é impossível remover todo o risco de atividades que envolvem elétrica, mas é possível fazer uma boa gestão desses riscos e minimizar ao máximo a chance de problemas e acidentes. Seguir as orientações da NR 10 ajuda nisso.
  3. Controle de danos: por mais que a empresa trabalhe visando atenuar as incidências de risco e acidentes, ainda é preciso estar preparado para esses problemas. Nesse sentido, a NR 10 traz todas as informações necessárias sobre o que é essencial fazer nesses casos.

Como você vê, a NR 10, bem como todas as outras normas regulamentadoras, estão aí para trazer somente benefícios para o canteiro de obras. Não se trata somente de uma burocracia a mais a ser seguida. Se trata da qualidade de vida dos trabalhadores e da conformidade da empresa com as leis vigentes.

Principais requisitos da NR 10

Para que seja eficiente, a NR 10 reúne um conjunto de diretrizes que estruturam a segurança em instalações e serviços com eletricidade no Brasil. Seu conteúdo atual é composto por 12 itens principais que abordam prevenção, gestão de riscos e controle de danos. 

Abaixo você confere um resumo de cada um deles, divididos pelas áreas em que se enquadram: 

Prevenção

  1. Medidas de controle: as medidas de controle são as ações que as empresas devem tomar para analisar o risco das atividades e prever situações perigosas. A partir disso, devem criar sistemas preventivos que garantam a segurança das atividades.
  2. Segurança em projetos: os projetos de instalações elétricas precisam ter dispositivos específicos de segurança, como desligamento de circuitos e indicação das condições ideais de aterramento.
  3. Construção, montagem, operação e manutenção: as instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma segura, com processos e materiais apropriados, sob a supervisão de um profissional autorizado.
  4. Sinalização de segurança: a norma também se junta à NR 26 – Sinalização de Segurança, para garantir que todos os circuitos, travamentos, restrições, delimitações e sinalizações estejam corretos, o que pode evitar muitos acidentes.
  5. Procedimentos de trabalho: cada tarefa deve ser planejada e descrita de forma detalhada por um profissional responsável, de acordo com processos padronizados. Além disso, a NR prevê ordens de serviço como requisito para autorização das atividades.

Gestão de riscos

  1. Segurança em instalações elétricas desenergizadas: a NR explica o que se enquadra como desenergizado e qual a sequência adequada a seguir para realizar a reenergização sem risco à segurança.
  2. Segurança em instalações elétricas energizadas: além de só permitir trabalhadores treinados, as instalações energizadas contam com instruções claras de como proceder em caso de risco iminente ou implementação de inovações tecnológicas na rede.
  3. Trabalhos envolvendo alta tensão (AT): além do treinamento específico para operar atividades envolvendo alta tensão, as atividades precisam ser assinadas por um profissional responsável pela área. Antes do trabalho, também é preciso inspecionar o local.
  4. Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores: a norma especifica de forma exata quando um profissional pode ser considerado habilitado, qualificado, capacitado e autorizado para as atividades em instalações elétricas. Além disso, a norma prevê reciclagem a cada dois anos em alguns casos específicos.

Controle de danos

  1. Proteção contra incêndio e explosão:  em geral, a norma segue as instruções da NR 23 – Proteção contra incêndios. Além disso, também oferece instruções específicas sobre situações que envolvem eletricidade e quando seguir cada procedimento.
  2. Situação de emergência: aqui estão as instruções da NR 10 sobre situações em que há acidentes, principalmente os que exigem resgate ou prestação de primeiros socorros.
  3. Responsabilidades: por último, a NR 10 deixa claro quais são as responsabilidades da empresa e dos profissionais contratados por ela, a fim de que todos cumpram bem sua função e se mantenham protegidos também em sentido jurídico.

Essas orientações formam a base de uma gestão segura em todas as etapas das atividades elétricas, incluindo projeto, montagem, operação, manutenção e trabalhos próximos às instalações.

Treinamentos obrigatórios

A NR 10 também dedica uma parte fundamental ao tema habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores. A norma define exatamente quando um profissional pode ser considerado apto a atuar com eletricidade. 

Entre os requisitos estão:

  • Cursos obrigatórios de formação específica;
  • Capacitação técnica adequada ao nível de tensão da atividade;
  • Autorização formal para realizar intervenções em instalações elétricas;
  • Reciclagem periódica a cada dois anos em casos específicos.

Para trabalhos em alta tensão (AT), as exigências são ainda mais rigorosas: além do treinamento específico, o profissional responsável deve assinar a autorização das atividades, e o local precisa ser inspecionado antes da execução. Somente trabalhadores devidamente treinados podem atuar em instalações energizadas, seguindo o que a norma determina para riscos iminentes, interrupções e inovações tecnológicas na rede.

Documentação e procedimentos

A NR 10 determina que nenhuma atividade em instalações elétricas pode começar sem que todos os documentos de autorização e controle estejam devidamente preenchidos e validados. Para isso, a norma exige que as empresas mantenham um PIE – Prontuário das Instalações Elétricas, que funciona como um sistema de informações técnicas e administrativas relacionadas às instalações e aos trabalhadores envolvidos.

O PIE reúne, assim, o conjunto de procedimentos, ações, programas e documentações que a empresa adota ou planeja implementar para garantir a segurança dos profissionais expostos ao risco elétrico. O objetivo é disponibilizar ao trabalhador todas as informações necessárias para a execução segura das atividades, ao mesmo tempo que demonstra ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o atendimento a todos os requisitos e comprova que os serviços seguem processos padronizados e seguros.

Entre os documentos que compõem o PIE, um dos mais importantes é o Relatório Técnico de Inspeções, que identifica todas as não conformidades administrativas e técnicas existentes nas instalações elétricas, além de apresentar um cronograma de adequação. O conteúdo mínimo do prontuário varia conforme o porte e a complexidade das instalações, mas deve sempre incluir registros atualizados de projetos, diagramas, especificações, análises de risco, certificados de treinamento e procedimentos operacionais.

A NR 10 reforça ainda que todos os documentos de caráter técnico previstos no PIE precisam ser elaborados por profissionais legalmente habilitados, além de organizados e mantidos pelo empregador ou por pessoa formalmente designada.  

Responsabilidades do empregador e do trabalhador

A norma dedica um item exclusivo para definir as responsabilidades das empresas e dos profissionais. O objetivo é garantir que todos cumpram adequadamente suas funções e se mantenham protegidos também sob o ponto de vista jurídico.

Dessa forma, a norma NR 10 determina que as empresas devem:

  • Fornecer condições adequadas de segurança;
  • Disponibilizar treinamentos e reciclagens;
  • Supervisionar as atividades de risco;
  • Implementar medidas preventivas e de controle;
  • Definir procedimentos e emitir ordens de serviço.

Já os trabalhadores, têm como responsabilidade: 

  • Seguir estritamente os procedimentos definidos;
  • Utilizar os EPIs necessários;
  • Comunicar imediatamente condições inseguras;
  • Atuar somente quando autorizados e capacitados.

O que mudou na NR 10 atualizada

A última atualização da NR 10 ocorreu em 2019 e teve caráter pontual, revogando três itens:

  1. 10.13.1: As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR 10 deixam de ser solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
  2. 10.14.1: O novo texto retira a autorização para que os trabalhadores interrompam suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, com a comunicação imediata do fato ao seu superior hierárquico.
  3. 10.14.5: A alteração retira a necessidade de que a documentação prevista na NR 10 esteja, permanentemente, à disposição das autoridades competentes.

O setor elétrico evoluiu muito desde então, integrando cogeração, energia eólica, fotovoltaica e um parque industrial modernizado, o que torna o debate técnico mais complexo e uma nova revisão ainda mais necessária.

O último processo de uma nova revisão teve atrasos devido à pandemia, mas foi retomado com a abertura de consulta pública e a criação de uma Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) em julho de 2023. A proposta do novo texto inclui:

  • Descrições mais objetivas dos itens de proteção;
  • Definição precisa do que caracteriza Grave e Iminente Risco (GIR);
  • Esclarecimentos sobre a aplicação da norma em energia fotovoltaica e eólica;
  • Sugestões de cursos de reciclagem;
  • Atualizações baseadas em uma Análise de Impacto Regulatório, que identificou lacunas importantes relacionadas a choques elétricos e arcos elétricos.

O objetivo central da nova versão é tornar a norma mais clara, precisa e simples de aplicar. Até sua publicação oficial, porém, todas as empresas devem seguir integralmente o texto vigente.

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Segurança em eletricidade: riscos e boas práticas

A segurança em eletricidade é um dos pilares de prevenção dentro da Construção Civil, já que instalações provisórias, equipamentos de grande potência e intervenções frequentes elevam significativamente as chances de acidentes. 

A NR 10 está aí justamente para estabelecer diretrizes que visam minimizar esses riscos, mas muitos incidentes ainda acontecem por falhas de execução, uso inadequado de materiais e decisões técnicas incorretas. Entender os riscos e reconhecer os erros mais comuns é essencial para aprimorar processos e proteger equipes.

Riscos mais frequentes no trabalho com eletricidade

O choque elétrico é o risco mais conhecido e pode causar desde contrações musculares e queimaduras até paradas cardíacas, dependendo da intensidade da corrente e do tempo de exposição. Como o corpo humano é condutor, qualquer contato com partes energizadas direciona essa corrente para a terra ou para outro condutor, provocando danos internos que podem ser fatais.

Outro risco crítico é o arco elétrico, que ocorre quando a corrente salta por um meio isolante — geralmente o ar — como resultado de curtos-circuitos, conexões e desconexões incorretas ou desgaste de componentes. O calor produzido por um arco pode causar queimaduras de segundo e terceiro grau, incendiar roupas e até gerar explosões.

As queimaduras elétricas, sejam resultantes de arcos ou de contato direto com condutores, também representam grande perigo. Muitas vezes são mais graves do que queimaduras térmicas, pois a lesão interna é muito maior que a externa, o chamado “fator iceberg”. 

Além disso, existem outros riscos relevantes: quedas provocadas por choques em atividades em altura, exposição a campos eletromagnéticos, explosões, choques acústicos e acidentes causados por ataques de insetos em postes e subestações.

Grande parte desses incidentes está associada à negligência, como uso inadequado de equipamentos, ferramentas danificadas, EPIs incorretos ou atividades realizadas com o sistema energizado sem os devidos procedimentos.

Erros comuns em instalações elétricas

Em atividades práticas de obra, alguns erros recorrentes aumentam o risco de acidentes. São eles: 

  • Contratação de profissionais sem qualificação: uma das causas mais frequentes de falhas graves. Sem conhecimento técnico, aumenta o risco de curtos, sobrecargas e acidentes.
  • Sobrecarga de disjuntores: utilizar o mesmo disjuntor para circuitos diferentes cria risco elevado de curto-circuito, especialmente com equipamentos de alta potência como chuveiros e ar-condicionado.
  • Fios e cabos desbitolados: materiais fora do padrão Inmetro provocam aquecimento excessivo, perda de energia e risco de incêndio.
  • Ausência de dispositivo DR: obrigatório para proteção contra choques, especialmente em áreas molhadas. O DR deve ter sensibilidade igual ou inferior a 30 mA.
  • Incompatibilidade entre disjuntores e cabos: o disjuntor acima da capacidade dos condutores impede a proteção adequada e expõe os cabos a temperaturas perigosas.

Evitando esses erros, a incidência de riscos já cai significativamente. Porém, lembre-se que é impossível eliminá-los de vez, por isso, todo cuidado é essencial. Algumas boas práticas podem ajudar nesse sentido, e é sobre elas que falaremos a seguir. 

Boas práticas para prevenir acidentes

A aplicação de boas práticas bem específicas torna as intervenções elétricas mais seguras e reduz drasticamente o risco de acidentes. Entre as ações recomendadas:

  • Sempre contratar profissionais qualificados e autorizados para atuar com eletricidade;
  • Utilizar materiais certificados e dentro dos padrões técnicos;
  • Realizar manutenção preventiva periódica;
  • Evitar improvisos, derivações irregulares e ligações provisórias inseguras;
  • Garantir desligamento, seccionamento e bloqueio antes de qualquer intervenção;
  • Utilizar EPIs e EPCs apropriados e em bom estado;
  • Verificar constantemente a compatibilidade entre cabos, disjuntores e cargas;
  • Instalar DRs e demais dispositivos de proteção conforme normas técnicas.

Exemplos de acidentes comuns e como evitá-los

Um dos acidentes mais frequentes em canteiros é o curto-circuito em quadros provisórios, muitas vezes provocado por cabos desbitolados, derivações improvisadas ou disjuntores incompatíveis com a carga real da instalação. Além de interrupções no fornecimento, esse tipo de falha pode evoluir para incêndios. 

A prevenção passa por um projeto elétrico bem dimensionado, uso exclusivo de materiais certificados e inspeções periódicas que identifiquem aquecimentos, folgas ou sinais de desgaste antes que se tornem críticos.

Outro cenário recorrente envolve choques durante o manuseio de ferramentas elétricas. Equipamentos com isolamento danificado, plugues deteriorados ou aterramento inexistente representam riscos imediatos, principalmente em áreas úmidas. 

A forma mais eficaz de evitar esse tipo de acidente é adotar uma rotina de verificação prévia das ferramentas, garantindo que estejam em perfeitas condições de uso, além de treinar a equipe para reconhecer defeitos e retirar de operação qualquer item suspeito.

Também são comuns as queimaduras por arco elétrico durante intervenções de manutenção, geralmente associadas a conexões mal executadas, contatos acidentais com partes energizadas ou tentativas de trabalho sem desenergização completa. O arco elétrico tem energia suficiente para causar queimaduras severas e até incendiar roupas. 

Para evitar esse tipo de ocorrência, é fundamental seguir rigorosamente a sequência de seccionamento, bloqueio e teste de ausência de tensão, além de utilizar EPIs específicos para proteção contra arco elétrico.

Como garantir conformidade com a NR 10 na sua empresa

Ter conformidade com a NR 10 exige organização, disciplina operacional e uma abordagem estruturada para que todas as atividades elétricas ocorram de forma segura. O primeiro passo é realizar um diagnóstico completo das instalações e dos processos existentes, identificando riscos, lacunas e pontos de melhoria. 

A partir daí, a empresa deve elaborar ou atualizar o PIE (Prontuário das Instalações Elétricas), organizando documentação técnica, registros de treinamentos, procedimentos padronizados e relatórios de inspeção. Esse conjunto de informações funciona como a base de todo o sistema de segurança elétrica.

Na fase de implementação, é fundamental se certificar de que somente profissionais habilitados, qualificados e autorizados realizem serviços envolvendo eletricidade. A empresa deve estabelecer rotinas de bloqueio, etiquetagem, testes de ausência de tensão e procedimentos de trabalho alinhados ao que a NR 10 exige. 

A capacitação contínua também é indispensável: treinamentos periódicos ajudam equipes a reconhecer riscos, utilizar corretamente EPIs e EPCs e aplicar as medidas preventivas previstas pela norma.

Outro elemento essencial para a conformidade é a realização de auditorias e inspeções regulares. Elas permitem avaliar a integridade das instalações, identificar não conformidades, atualizar o cronograma de adequações e fazer com que os procedimentos sejam cumpridos no dia a dia. 

Soluções tecnológicas têm desempenhado um papel estratégico nesse processo. Sistemas como o Sienge Construpoint ajudam na gestão de segurança elétrica ao padronizar fluxos de aprovação, registrar autorizações, controlar treinamentos e centralizar documentação crítica. Além disso, permitem acompanhar inspeções, monitorar o avanço das não conformidades, gerar relatórios e garantir rastreabilidade das ações. 

Se você tiver a oportunidade, experimente contar com tecnologias como essa a seu favor. 

Conheça outras NRs

Além da NR 10, há muitas outras normas regulamentadoras importantes para a segurança no trabalho na Construção Civil. Por isso, o Sienge conta com uma ampla lista de artigos atualizados sobre cada uma delas.

Clique nos links abaixo e saiba mais sobre cada uma das normas regulamentadoras:

Conclusão

A NR 10 é uma das referências indispensáveis para a segurança em eletricidade dentro da Construção Civil. Suas diretrizes estruturam desde o planejamento das instalações até a execução das atividades de manutenção, oferecendo um conjunto sólido de práticas que reduz riscos, protege equipes e fortalece a conformidade legal das empresas. 

Quando aplicada de forma consistente, a Norma Regulamentadora 10 contribui para operações mais seguras, diminuindo a incidência de acidentes e assegurando que as obras avancem com qualidade e confiabilidade.

Manter conformidade, porém, exige muito mais do que cumprir requisitos técnicos. É necessário investir em capacitação, documentar processos com rigor, realizar inspeções contínuas e adotar rotinas operacionais que estejam sempre alinhadas às melhores práticas. 

Nesse contexto, a tecnologia se torna uma aliada estratégica. Plataformas de gestão como o Sienge Construpoint ajudam a organizar informações, registrar autorizações, acompanhar treinamentos e monitorar não conformidades, garantindo supervisão em tempo real e maior controle sobre as atividades elétricas no canteiro.

Com conhecimento técnico, processos bem estruturados e soluções digitais, construtoras e incorporadoras conseguem tornar sua gestão de segurança elétrica mais eficiente e confiável. Isso não apenas reduz os riscos que vimos aqui, mas reforça o compromisso com a integridade das equipes e a excelência na execução das obras.

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