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Os desejos, expectativas e exigências dos consumidores em relação à habitação mudaram drasticamente. Essa é a percepção do professor de Design Ambiental da Universidade de Melbourne, na Austrália, e fundador e coordenador da Rede ZEMCH, Masa Noguchi. Foi sobre isso que ele falou em sua palestra no Construsummit 2018.
Ele conta que na década de 1950, após a Segunda Guerra Mundial, as famílias nucleares demandavam uma habitação homogênea. Atualmente, com o estabelecimento de diversas formações familiares, as habitações adquiram um maior nível de especificidade.
Ao mesmo tempo, a questão ecológica ganhou importância elevada. Por isso, conforme Noguchi, as construções do futuro precisam ser mais sustentáveis ambientalmente. Com essa forte preocupação surgiu, em 2010, a Rede ZEMCH (Zero Mass Custom Home). A entidade visa transferir conhecimento entre indústria e academia baseado no desenvolvimento de uma comunidade habitacional social, econômica e ambientalmente sustentável em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Atualmente a rede conta com 724 parceiros, em 45 nações.
Japão como inspiração à Rede ZEMCH
De acordo com Noguchi, o Japão é o país mais avançado em termos de tecnologia ZEMCH. Dessa maneira, antes do estabelecimento da rede, diversas visitas – as chamadas Missões ao Japão – foram realizadas ao país asiático por profissionais de engenharia civil, acadêmicos e da indústria. O objetivo era observar instalações e vendas de última geração dos principais fabricantes de habitações sustentáveis de zero energia ou baixa emissão de CO2.
Noguchi conta que, nestas missões, os visitantes puderam conhecer habitações cuja energia é gerada por placas fotovoltaicas. Isso possibilita aos moradores economia de energia e geração de renda. Além disso, habitações com telhado verde atraem insetos locais, absorvem CO2 e emitem oxigênio. Casas com sistemas de gerenciamento de energia (HEMS) permitem a conversão dos KWh em valor monetário ao cliente.
“As experiências geram um impacto enorme na produção de casas no mundo todo”, diz Noguchi. Ele destaca empresas do Canadá e da França, que, a partir da Missão Japão, começaram a construir habitações com baixo custo energético.
No Brasil, Noguchi salienta a parceria entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Tecverde no sentido de provar a aplicabilidade desse tipo de tecnologia na construção brasileira.
Demanda em mutação
Um ponto muito caro ao fundador e coordenador da Rede ZEMCH é a demanda atual por casas com preço acessíveis. Ainda assim, com características específicas definidas por eles.
Nesse sentido, um desafio se coloca: como aliar a padronização com a customização? Afinal, quanto mais alto é o nível de um menor o nível da outra. Para isso, algumas empresas do ramo de habitação no mundo revisitaram o conceito de massa e de construção de casas modulares. “Agora não é a casa como um todo que é padronizada, mas seus componentes. O telhado, a janela e a sacada são repetidos, mas combinados de modos distintos ajudam a customizar o produto final”, explica o fundador e coordenador da Rede ZEMCH.
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