Em um setor como o mercado imobiliário, no qual as tendências evoluem rapidamente, estar bem informado é a chave para o sucesso de um negócio. E acompanhar pesquisas pode fornecer insights valiosos sobre as mudanças nas demandas, avanços tecnológicos e regulamentações emergentes.
A pesquisa “O que o empreendedor imobiliário espera do mercado?” deste ano, realizada pelo Grupo Prospecta e Cristiano Rabelo, em parceria com o Sienge, reuniu cerca de 250 empreendedores que compartilharam suas opiniões em relação às tendências do mercado imobiliário, demonstrando quais pontos ainda dificultam o setor, assim como em quais regiões e nichos irão realizar seus próximos investimentos.
O intuito foi verificar a percepção desses empreendedores sobre a conjuntura econômica atual e as perspectivas para o mercado imobiliário em 2024, sob a ótica dos seguintes segmentos:
Quando questionados em quais regiões suas empresas têm atuado com maior frequência no momento, os principais estados apontados pelos participantes foram:
- São Paulo com 19%;
- Santa Catarina com 11%;
- Minas Gerais com 9%;
- Paraná com 8%;
- Goiás com 8%;
- Rio Grande do Sul com 7%.
Esses números refletem a prevalência das operações comerciais ou atividades empresariais em cada uma dessas regiões, sugerindo a importância relativa de cada estado no setor.
Quando se fala da conjuntura econômica, uma das perguntas realizadas foi “Qual o maior risco que você observa para seu negócio no momento atual?”. As respostam foram:
- 38% político;
- 30% econômico;
- 14% financeiro;
- 10% mercadológico;
- 4% trabalhista;
- 4% jurídico;
Essa informação sugere que a maioria dos participantes percebe o risco político como a maior ameaça para seus negócios no momento. Em seguida, o risco econômico também é considerado significativo. Essas percepções podem influenciar as decisões estratégias, destacando a importância de monitorar e gerenciar esses fatores externos para conter potenciais impactos adversos nos negócios.
Ainda sob o olhar de conjuntura econômica, também foi questionado aos participantes “Quais nichos de mercado deverão ser mais potencializados em 2024?”
Percebe-se que mais da metade dos participantes entende que o projeto Minha Casa Minha Vida do Governo Federal é uma das grandes tendências do mercado imobiliário para 2024. O programa é destinado a famílias que buscam adquirir uma propriedade com condições de pagamento facilitadas e taxas de juros significativamente inferiores às praticadas comumente.
O atual governo reservou R$13,7 bilhões na proposta de orçamento de 2024 para o MCMV, representando uma alta de 41,1% em relação a 2023, que era avaliado em R$9,7 bilhões. O aumento do orçamento do programa pode ser interpretado pelo setor da construção como um indicativo do compromisso do governo em manter as obras em andamento e contratar novas unidades ao longo deste ano.
Também foi questionado a respeito de novos investimentos para 2024. 89% responderam que farão novas investidas, com foco em empreendimento residencial vertical, loteamento e residencial horizontal. Você já investe em algum desses nichos? Talvez seja o momento de refletir sobre seus negócios, uma vez que diversos empreendedores estão com foco nessas construções.
Os participantes também foram indagados sobre a importância relativa dos fatores que atualmente mais influenciam o desenvolvimento do mercado imobiliário, como a tendência de queda nos juros, a disponibilidade de crédito bancário, informações detalhadas do mercado, índice de inflação, entre outros. Confira:
Podemos analisar que os juros com tendência de queda foram votados como um dos pontos de maior importância. De fato, a queda dos juros tem sido uma grande expectativa para a economia de 2024, e o mesmo se dá para o mercado da Construção Civil, segundo especialistas, essa queda é possível de acontecer.
Porém, a resposta sobre a possível redução dos juros em 2024 será fornecida a cada intervalo de 45 dias, durante as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Nessas ocasiões, o Copom avalia o cenário econômico e estabelece a taxa Selic que vigorará até a próxima reunião.
Outro questionamento foi sobre regiões para investimento, em que o Sudeste teve destaque, com 39% de votos. Em segundo lugar, o Sul com 26%. Você está realizando investimentos imobiliários em alguma dessas duas regiões?
Quando perguntados qual a sua maior dificuldade no mercado imobiliário, esses foram os destaques que surgiram:
Que são percentuais bem próximos da próxima pergunta, sobre os principais desafios do mercado imobiliário:
Até esse ponto, a pesquisa trouxe as respostas dos segmentos de forma geral, mas, ao longo de suas páginas, é possível visualizar cada uma dessas perguntas por segmento de sua escolha, como incorporação, construtora e loteamento.
De forma geral, os resultados revelam uma atmosfera de expectativas otimistas e cautelosas. Os empreendedores imobiliários estão atentos a diversos fatores, incluindo a possível tendência de queda nos juros, a disponibilidade de crédito bancário e novos empreendimentos para investir.
A pesquisa aponta para a importância de uma abordagem estratégica e flexível por parte dos empreendedores, adaptando-se às mudanças que possam surgir ao longo do ano. A atenção constante às atualizações do mercado e a capacidade de se ajustar às condições em evolução serão cruciais para prosperar em um ambiente dinâmico.
Em meio a essas incertezas, fica evidente que a resiliência, a inovação e a capacidade de antecipar tendências serão os pilares que sustentarão o sucesso dos empreendedores imobiliários em 2024. O desafio reside não apenas em reagir às mudanças, mas também em moldar ativamente o futuro do setor, buscando oportunidades que possam surgir em um ambiente em constante transformação.
Se você deseja analisar com calma cada uma das tendências do mercado imobiliário apontadas ou em especial para o seu segmento, acesse a pesquisa completa. Desejamos uma ótima leitura!
